Fibria

Suzano espera até R$ 900 milhões em sinergia com a Fibria

26 mar 2019, 10:23 - atualizado em 26 mar 2019, 10:23
Suzano
A companhia espera atingir 40% das sinergias operacionais em 31 de dezembro de 2019

A Suzano (SUZB3) espera capturar gradualmente no período de 2019 a 2021 sinergias operacionais estimadas entre R$ 800 milhões a R$ 900 milhões por ano (antes da tributação) como resultado da fusão com a Fibria, informou a empresa por meio de um comunicado enviado ao mercado nesta terça-feira (26).

Entrevista com Apex Capital: fundamentalista, verdadeira e transparente

A companhia espera atingir 40% dessas sinergias operacionais em 31 de dezembro de 2019, 90% em 31 de dezembro de 2020 e 100% em 31 de dezembro de 2021.

Segundo o comunicado, os ganhos viriam em bases recorrentes após 2021, com a redução de custos, despesas e investimentos de capital provenientes das áreas de suprimentos, florestal, industrial, logística, comercial, administrativa e de pessoal. Além das sinergias tributárias que gerarão dedutibilidade estimada da ordem de R$ 2 bilhões por ano no período de 2019 a 2021.

Tenha o MELHOR E MAIS EXPERIENTE TRADER DO BRASIL como o SEU ASSESSOR [CLIQUE AQUI]

Especificamente com relação às tributárias, o período projetado compreende os exercícios sociais de 2019, 2020 e 2021. No entanto, a companhia estima que essa sinergia se estenda até o fim
do exercício social de 2029, a partir da incorporação societária da Fibria pela Suzano.

O valor estimado das sinergias operacionais supramencionado não compreende os custos para a implementação das iniciativas atreladas a essas sinergias, estimadas em aproximadamente R$ 200 milhões até 2021, sendo 50% desse valor previsto para 2019.

Investimentos

A companhia prevê para  2019 um investimento total de R$ 6,4 bilhões, dos quais R$ 4 bilhões referem-se à manutenção, preservando, assim, a tendência observada em 2018. O saldo do investimento em 2019, no valor total de R$ 2,4 bilhões, compreende investimentos remanescentes em projetos, tais como as aquisições de terras e florestas da Duratex (DTEX3), e o investimento em ativos logísticos de portos, “bem como eventuais novos investimentos em terras e florestas que possam trazer maior competitividade futura à companhia e/ou que garantam a manutenção de opcionalidades de crescimento futuro do seu negócio”.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
Twitter Linkedin
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
Twitter Linkedin
Leia mais sobre:
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.