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Suzano (SUZB3): Hora de correr? Analistas reforçam venda após corte de 4% na produção de celulose; entenda

06 jun 2023, 11:32 - atualizado em 06 jun 2023, 11:35
Suzano
Entre os aspectos negativos, os destaques ficam para um ambiente de preços e demandas fracos, além de um impacto no Ebitda da Suzano (Imagem: YouTube/Suzano)

Suzano (SUZB3) anunciou na última sexta-feira (2) que deve reduzir o volume de produção de celulose de mercado em 4% ao longo de 2023 em comparação à capacidade nominal e a volumes históricos.

A empresa disse que o volume não traria o retorno adequado em um momento de mercado de celulose “mais complexo”.

A alteração não modificará contratos com clientes e fornecedores, informou a Suzano.

SUZB3 é “venda”, mesmo com corte; por quê?

Na visão da Ágora Investimentos, apesar da menor oferta fornecer um suporte para a dinâmica do mercado de celulose no curto prazo, a corretora vê o movimento como negativo e considera quatro pontos:

  • Corte de produção do maior produtor e de menor custo do mundo sinaliza um ambiente de preços e demanda fracos;
  • Apesar de a Suzano possuir locais com maior custo de produção, a mudança fornece suporte para que concorrentes de custos mais elevados continuem a produzir;
  • A redução da produção entre 400 a 450 mil toneladas da Suzano, que representa 1% da oferta global, pode sustentar os preços até certo ponto, embora certamente não resolva o problema de excesso de oferta do mercado em 2023 e 2024, já que novos projetos estão entrando em operação e os estoques gerais dos produtores cresceram de forma acentuada;
  • Impacto negativo no Ebitda próximo a 3%, assumindo que os menores volumes de produção realmente se traduzam em menores vendas.

Assim, a Ágora, em relatório com comentário assinado pelos analistas Thiago Lofiego e Renato Chanes, mantém sua recomendação de venda para as ações da Suzano.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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