Mercados

SVB Financial traz medo ao mundo das techs e arrasta Nasdaq para baixo; entenda o caso

10 mar 2023, 12:09 - atualizado em 10 mar 2023, 12:09
Silicon Valley
As ações de Silicon Valley caem mais de 60% no pregão de hoje e arrasta a Nasdaq com ele (Imagem: Divulgação/ Nasdaq)

Silicon Valley Bank, o banco das techs que alimenta venture capitals e traz liquidez ao mercado de tecnologia, está com problemas financeiros. O anúncio feito pelo banco traz medo ao mercado de tecnologia e afunda o índice da Nasdaq.

O banco empresta capital para grandes startups, mas anunciou ontem (9) que iria sofrer perdas sérias com a venda de títulos públicos. O comunicado resultou em uma corrida por saques, e não há liquidez que segure.

A corrida por saques resultou em sérias perdas nos mercados de risco, tudo isso somado a um cenário onde a expectativa é de mais aumento na taxa de juros dos Estados Unidos.

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As ações de SVB fecharam em queda de mais de 60% no pregão de ontem, arrastando a Nasdaq com ele. Hoje, no pré-mercado, as ações afundaram mais 45%, levando à suspensão das negociações. A Nasdaq, índice de tecnologia dos EUA, recua 2%.

O Bitcoin (BTC) cai abaixo de US$ 20 mil. O SVB é a casa dos recursos financeiros de diversas empresas de criptomoedas. A busca por liquidez também chega primeiro no mercado mais líquido: de criptoativos.

O Silicon Valley Bank é um importante player financeiro no Vale do Silício, que cresceu exponencialmente nos anos de liquidez abundante, atendendo as startups da região, conforme coloca Dan Kawa, CIO da TAG Investimentos.

“O SVB havia comprado títulos de renda fixa americana a taxas em torno de 1,8%. Ele foi obrigado a se desfazer destes papéis a uma taxa mais próxima de 5%. Isso levou a fortes perdas em sua base de capital”, explica.

Kawa comenta que a regulação americana não obriga que estes títulos sejam marcados “a mercado”, apenas “na curva”. Somente quando há a venda dos papéis é que estes prejuízos são realizados em balanço.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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