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Telecomunicações: cenário macroeconômico e leilão do 5G devem impactar resultados da Vivo e TIM, segundo Genial

24 jan 2022, 12:43 - atualizado em 24 jan 2022, 12:43
As ações da TIM foram precificadas a R$ 15,00 ao final deste ano, o que representa uma alta de 15,83% ante o atual valor de cotação, a R$ 12,95 (Imagem: Pixabay/hpgruesen)

A Genial Investimentos avalia positivamente as prévias operacionais da TIM (TIMS3) e da Vivo (VIVT3).

Segundo a corretora, os custos dos serviços do setor podem sofrer um impacto do cenário macroeconômico, com a inflação em alta; além de ambas terem pendências relacionadas ao leilão do 5G e da compra da Oi, que segue sob análise do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

TIM Brasil

As ações da TIM foram precificadas a R$ 15,00 ao final deste ano, o que representa uma alta de 15,83% ante o atual valor de cotação, a R$ 12,95.

O relatório da Genial aponta para resultados positivos da empresa, “sobretudo na parte móvel com um aumento da base de clientes e a maior adesão aos serviços pós”.

A companhia possuía 20,6% do marketshare em novembro de 2021 (atrás apenas da Vivo e Claro), sendo que a parte móvel representa a maior parte da receita da empresa e, no terceiro trimestre do ano passado, gerou cerca de R$ 4,1 bilhões, o que correspondeu a 90,8% do total.

De modo geral, a expectativa em torno da empresa é de um aumento de receita frente ao terceiro trimestre, impulsionada pelos serviços móveis sobretudo na parte pós vinculadas às ofertas de fim de ano, enquanto os serviços fixos devem apresentar ligeiro crescimento.

Vivo

Líder nos segmentos móvel e de fibra óptica no Brasil, com 32,3% e 19,4% de marketshare, respectivamente, a Vivo é que deve dominar o setor das telecomunicações no trimestre.

O preço-alvo dos papéis da empresa foram calculados a R$ 60,00, uma valorização de 23,90% frente ao atual valor de negociação, de R$ 48,43.

No terceiro trimestre ela representou sozinha 45,5% da receita dos fixos e, segundo a Genial, a tendência desse número é aumentar. “O interesse por uma tecnologia rápida e confiável se tornou algo mais do que necessário dado o contexto de pandemia onde as atividades via home-office e canais de entretenimento se tornaram mais e mais predominantes”, explica.

Para os analistas da corretora, a empresa continua a crescer em receita nos seus dois core business, e além disso, “a retomada nas vendas dos aparelhos também deve ser um ponto relevante nos resultados da companhia”.

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Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
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