Resumo: O Ibovespa (IBOV) tenta sustentar os 135 mil pontos. Os investidores aguardam as decisões de política monetária que acontecem aqui no Brasil e nos Estados Unidos, na quarta-feira (7).
No cenário doméstico, os investidores repercutem o Relatório Focus, o último antes da decisão do Copom. O mercado reduziu a projeção para inflação de 5,55% a 5,53% neste ano e ajustaram a estimativa para a Selic no fim do ano de 15% para 14,75%.
as movimentações em Brasília também ficam no radar. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, viajam ao exterior, enquanto o mercado acompanha os desdobramentos da saída de Carlos Lupi do Ministério da Previdência Social após o escândalo da fraude bilionária.
Apesar de incentivar e apoiar a indústria do petróleo durante toda sua campanha presencial, a volta de Donald Trump ao comando dos EUA reduziu os preços da commodity.
Desde sua posse em 20 de janeiro, os preços do barril brent, que é referência internacional, saíram de US$ 78,40 para US$ 60,05 — queda de 23,41%. Enquanto isso, o WTI, referência no mercado norte-americano, recuou 25,21%, de US$ 75,89 para US$ 56,76.
O fundo imobiliário TRX Real Estate (TRXF11) anunciou a maior emissão de cotas de sua história, com valor inicial de R$ 1 bilhão e possibilidade de aumento para até R$ 1,25 bilhão, caso o lote adicional de 25% seja integralmente exercido, conforme fato relevante.
Segundo a gestora, cerca de 85% do montante já está praticamente garantido, sendo R$ 750 milhões em ativos que serão trocados por cotas e cerca de R$ 100 milhões com compromissos de investidores institucionais.
No Giro do Mercado desta segunda-feira (6), a apresentadora Paula Comassetto recebe Ruy Hungria, analista da Empiricus Research, para comentar os principais destaques da semana, que começa com o radar voltado para a Super Quarta, com decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos.
Além disso, a queda recente no preço do petróleo liga o alerta para Petrobras (PETR4), que já recuou quase 20% em abril. A tendência de baixa pode continuar em maio? E como ficam os dividendos da petroleira diante desse cenário?
Na pauta do programa também estão a temporada de balanços, que retorna com força total, a aposentadoria de Warren Buffett na Berkshire Hathaway e as pressões de Donald Trump sobre o Federal Reserve, que podem mexer com os juros e os mercados globais.
Acompanhe AO VIVO:
As ações das petroleiras operam entre as maiores quedas do Ibovespa nesta segunda-feira (5). Às 11h35, Brava Energia (BRAV3) liderava a ponta negativa do índice com baixa de 3,78%, a R$ 17,30.
No mesmo horário, PetroReconcavo (RECV3) caía 2,12%, a R$ 12,94 e Prio (PRIO3) registrava perdas de 1,45%, a R$ 35,90. Petrobras PN (PETR4) recuava 2,04%, a R$ 30,18, figurando a ação mais negociada da B3 com mais de 10 mil negócios; enquanto Petrobras ON (PETR3) tinha queda de 1,50%, a R$ 32,20.
Os papéis são puxados pelo desempenho negativo do petróleo. O contrato mais líquido do Brent, para julho, registra queda de cerca de 2,50% com o barril abaixo de US$ 60, com a escalada da aversão ao risco global após nova ameaça tarifária do presidente dos EUA, Donald Trump. O chefe da Casa Branca disse que pode impor uma taxa de 100% sobre os filmes estrangeiros.
A 3G Capital, fundada pelos bilionários Carlos Alberto Sicupira, Marcel Telles e Jorge Paulo Lemann, voltou a realizar uma transação de peso após três anos. A gestora está adquirindo a empresa americana Skechers, conhecida como a terceira maior fabricante de calçados do mundo.
Segundo a Forbes, a aquisição vai custar US$ 63 por ação da Skechers, além de um prêmio de 30% sobre o valor de mercado da empresa. O negócio é estimado em cerca de US$ 10 bilhões.
As ações da Cogna (COGN3) e Yduqs (YDUQ3) lideram os ganhos do Ibovespa (IBOV) nesta segunda-feira (5) em meio a rumores de retomada das conversas entre as duas companhias para uma eventual fusão.
Por volta de 11h10 (horário de Brasília), COGN3 subia 4,98%, com a ação cotada a R$ 2,74. Na primeira hora do pregão, os papéis chegaram a saltar mais de 7%.
O Skype deixa de funcionar nesta segunda-feira (5). A descontinuação da plataforma de mensagens foi anunciada pela Microsoft no início do ano e marca o fim de uma era para o serviço lançado em 2003, que popularizou as ligações via internet.
Dona da plataforma desde 2011, a Microsoft vai manter o funcionamento do Skype Business, voltado para empresas, mas tanto a versão gratuita do aplicativo padrão, quanto a versão paga, serão descontinuadas.
As ações da Motiva (MOTV3), ex-CCR, operam entre as maiores quedas do Ibovespa nesta segunda-feira (5). Às 10h35, MOTV3 caía 2%, a R$ 13,70.
Os papéis realizam os ganhos recentes na expectativa pelo balanço do primeiro trimestre, que será divulgado hoje depois do fechamento dos mercados.
O Santander optou por não fazer alterações em sua carteira recomendada de fundos imobiliários para o mês de maio, que permanece com 12 FIIs.
Apesar disso, o banco promoveu uma mudança no grupo dos “Top 3 FIIs” preferidos para o mês, substituindo o XP Malls (XPML11) pelo BTG Pactual Real Estate Hedge Fund (BTHF11), que agora compõe o trio ao lado de GARE11 e MCCI11.
Os principais índices acionários de Wall Street abriram em baixa nesta segunda-feira (5), depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reacendeu as preocupações em torno de uma guerra comercial global ao introduzir novas tarifas, enquanto o foco permanecia na decisão de política monetária do Federal Reserve nesta semana.
O Dow Jones Industrial Average caía 0,35% na abertura, para 41.173,38 pontos. O S&P 500 tinha queda de 0,55%, a 5.655,32 pontos, enquanto o Nasdaq Composite recuava 0,89%, para 17.817,014 pontos.
— Com informações de Reuters
As taxas dos títulos do Tesouro Direto operam em queda, em sua maioria, na sessão desta segunda-feira (5), em comparação com o fechamento anterior.
Na primeira atualização do dia, às 9h43 (horário de Brasília), os rendimentos do Tesouro IPCA+ com vencimento em 2029, 2040 e 2050 marcavam 7,38%, 7,28% e 7,13%, ante 7,42%, 7,30% e 7,14% registrados na sexta-feira (2).
As companhias de educação Cogna (COGN3) e Yduqs (YDUQ3) retomaram as conversas sobre uma possível fusão.
Segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, os presidentes do conselho da Yduqs, Juan Pablo Zucchini e da Cogna, Rodrigo Galindo, se reuniram na semana passada. Walfrido Mares Guia, sócio e conselheiro da Cogna, também participou da conversa.
O Ibovespa (IBOV) abre o pregão desta segunda-feira (5) em queda, com a guerra tarifária ainda em ascensão e as projeções do Boletim Focus antes das reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) e Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).
Por volta das 10h05 (horário de Brasília), o principal índice da Bolsa brasileira recuava 0,09%, aos 135.006,10 pontos.
Produtos de investimento em ativos digitais (como fundos, ETFs, entre outros) registraram a terceira semana consecutiva de investimentos em criptomoedas, totalizando US$ 2 bilhões na semana passada, de acordo com o tradicional levantamento da CoinShares.
Isso elevou o total de entradas nas últimas três semanas para US$ 5,5 bilhões, marcando uma mudança drástica no sentimento após nove semanas de retiradas significativas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva retoma a agenda de viagens internacional essa semana.
O primeiro compromisso será em Moscou, na Rússia. A convite do presidente Vladimir Putin, Lula participará das celebrações dos 80 anos da vitória da União Soviética sobre a Alemanha nazista na segunda guerra mundial. É o feriado mais importante da Rússia, que ocorre no dia 9 de maio, com um grandioso desfile cívico-militar em Moscou. Ambos os presidentes também manterão reunião bilateral durante a visita, entre 8 e 10 de maio.
O bitcoin (BTC) é negociado na faixa dos US$ 94 mil na manhã desta segunda-feira (5), registrando grande volatilidade nas primeiras horas do dia. As principais criptomoedas do mundo operam em queda com o aumento da aversão ao risco no início desta semana.
Nos mercados tradicionais, as bolsas asiáticas estão fechadas em virtude de um feriado local. O mercado europeu opera sem direção definida, enquanto os futuros de Wall Street indicam queda nesta manhã.
O dólar à vista rondava a estabilidade ante o real nesta segunda-feira (5), abrindo uma semana marcada por decisões de bancos centrais ao redor do mundo, incluindo Federal Reserve, Banco da Inglaterra e o Banco Central do Brasil, enquanto a guerra comercial entre Estados Unidos e China continua no radar.
Às 9h05, o dólar à vista caía 0,09%, a R$ 5,6508 na venda.
Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha baixa de 0,25%, a R$ 5,681.
Na sexta-feira (2), o dólar à vista fechou em baixa de 0,36%, a R$ 5,6561.
O Banco Central fará nesta sessão um leilão de até 20.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de junho de 2025.
— Com informações de Reuters
A Planner realizou três trocas em sua carteira recomendada de dividendos para maio, retirando os papéis de Bradespar (BRAP4), CPFL Energia (CPFE3) e Tim (TIMS3).
No lugar, entram Embraer (EMBR3), Eztec (EZTC3) e Gerdau (GGBR4). Além das novas integrantes, completam o portfólio Engie Brasil (EGIE3) e Moura Dubeux (MDNE3).
Os economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) reajustaram a projeção para a inflação de abril. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que sai na sexta-feira (9), deve desacelerar 0,43%, mostra o Relatório Focus desta segunda-feira (5).
Em março, o IPCA subiu 0,56%. Na leitura, as maiores influências vieram dos grupos de alimentação e bebidas, que registrou alta de 1,17% e impacto de 0,25 p.p., e despesas pessoais, com 0,70% e 0,07 p.p.
A projeção para a inflação de 2025 desacelerou de 5,55% para 5,53%, no Boletim Focus desta segunda-feira (5). O reajuste acontece antes da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que acontece nesta semana, nos dias 6 e 7 de maio.
Para 2026 e 2027, as projeções permanecem em 4,51% e 4,00%, respectivamente. Já para 2028, os economistas reduziram de 3,78% para 3,80%.
Inflação
> 2025: de 5,55% para 5,53%
> 2026: permanece em 4,51%
> 2027: permanece em 4,00%
> 2028: de 3,78% para 3,80%
PIB
> 2025: permanece em 2,00%
> 2026: permanece em 1,70%
> 2027: permanece em 2,00%
> 2028: permanece em 2,00%
Selic
> 2025: de 15,00% para 14,75%
> 2026: permanece em 12,50%
> 2027: permanece em 10,50%
> 2028: permanece em 10,00%
Dólar
> 2025: de R$ 5,90 para R$ 5,86
> 2026: de R$ 5,95 para R$ 5,91
> 2027: de R$ 5,86 para R$ 5,85
> 2028: permanece em R$ 5,85
Pelo menos 51 fundos imobiliários vão distribuir rendimentos entre os dias 5 e 9 de maio, segundo dados da plataforma Funds Explorer, com valores que chegam até R$ 428 por cota.
A maioria dos FIIs tem como “data-base” 30 de abril. Isso significa que os investidores que mantiveram suas cotas até esse dia terão direito aos proventos.
A semana que vai do dia 5 a 9 de maio está recheada de balanços de importantes empresas da B3. Do lado dos bancos, é a vez de Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4) reportarem os números refentes ao primeiro trimestre de 2025 (1T25).
Para analistas do Bradesco BBI, as expectativas para o 2025 do Itaú dificilmente mudarão.
A temporada de declarações do Imposto de Renda 2025 já está acontecendo desde o fim de março, e se estende até o dia 30 de maio. Inclusive, é no último dia disponível para declaração que começa o calendário de pagamentos da restituição.
A restituição será dividem cinco lotes, sendo que a Receita Federal pagará os contribuintes no último dia útil de cada mês no período entre maio e setembro.
O mercado está às vésperas do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) e Donald Trump segue pressionando o Federal Reserve.
Ontem, o presidente dos Estados Unidos, reforçou que não vai demitir Jerome Powell antes do fim do mandato dele, em maio de 2026.
Compartilhar
Ibovespa 
Siga o MT no WhatsApp
![[Conteúdos gratuitos] Assista ao Giro do Mercado e outros programas exclusivos em nosso Youtube](https://www.moneytimes.com.br/uploads/2024/01/banner-html-28.png)
