Comprar ou vender?

Tim, Claro ou Vivo: Quem leva a Oi? Credit Suisse responde e diz “ação pode disparar”

21 ago 2019, 11:52 - atualizado em 21 ago 2019, 20:16
OI
Analistas reduzem preço-alvo para as ações, porém projetam forte alta em caso de venda (Imagem: Bloomberg)

O Credit Suisse avalia a Oi (OIBR3) com certo ceticismo. “Alguns catalisadores positivos no radar, mas os fundamentos permanecem sem atratividade”, afirmam os analistas Daniel Federle, Felipe Cheng e Juan Pablo Alba, em relatório enviado a clientes nesta quarta-feira (21).

Por outro lado, no cenário mais otimista, com a venda das operações móveis dentro do múltiplo EV/Ebitda (valor de mercado da empresa sobre geração operacional de caixa) de 8 vezes (ou cerca de R$ 16 bilhões), o valor justo para as ações seria de R$ 1,55 – diferença positiva de 112% em relação ao último fechamento.

“Vemos a Tim Participações (TIMP3) como a compradora mais provável da operadora a medida que questões de market share e concentração de mercado podem tornar a compra mais complexa para Telefônica Brasil (VIVT4) e para a Claro“, dizem os analistas.

Unitel em foco

Para o banco suíço, a queda rápida na posição líquida de caixa da companhia no segundo trimestre levantou questionamentos em relação à capacidade da companhia se manter saudável financeiramente.

Neste contexto e, “incorporando o resultado do segundo trimestre”, a instituição cortou o preço-alvo das ações, de R$ 1,00 para R$ 0,70. A recomendação dos papeis é underperform (performance abaixo da média do mercado).

“Enquanto sempre ficou claro que a venda de ativos não principais poderá ser equalizador para as necessidades contábeis da Oi, o segundo trimestre sugere que o timing está certo e não existe espaço parta erros na execução do plano estratégico”, avalia o Credit Suisse.

Os analistas destacam a possível venda da Unitel, o que poderá levantar aproximadamente US$ 1 bilhão. “Vemos o acordo como catalisador positivo para as ações”, diz o banco, porém destacando que a “Oi possui menor poder de barganha de precificação nas negociações sob as condições atuais”.

Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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