TIM: digitalização gera ganho de eficiência e expansão de margens

A Ativa Investimentos adotou uma perspectiva bastante otimista para as empresas de telecomunicações, dada a capacidade de geração de caixa do setor mesmo em meio a cenários mais adversos, como a pandemia de Covid-19.

A corretora reforçou a recomendação de compra e o preço-alvo de R$ 17,60 para a ação da TIM (TIMS3), pois acredita que a digitalização dos processos da companhia está gerando constantes ganhos de eficiência, o que leva à expansão das margens.

A venda dos ativos móveis da Oi (OIBR3;OIBR4) e a chegada do 5G no Brasil também oferecem uma grande oportunidade para a empresa ganhar participação de mercado e gerar valor.

“Nesse sentido, consideramos atrativa a entrada do papel nos preços atuais, uma vez que vemos boas oportunidades para o futuro, tanto de forma inorgânica quanto orgânica”, disse o analista Leo Monteiro, que assina o relatório divulgado nesta quarta-feira.

De acordo com a Ativa, a Lei das Teles permitirá que as operadoras tenham mais flexibilidade para investir em negócios mais rentáveis, como 4G e banda larga de alta capacidade, que são os principais segmentos da TIM.

A empresa também é desalavancada e possui boa geração de caixa.

Vivo

Paralelamente, a Ativa indicou a compra do papel da Vivo (VIVT3), com preço-alvo de R$ 57, pelos mesmos motivos que fazem a ação da TIM ser uma boa opção no momento.

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Segundo a Ativa, o valuation atrativo e o bom rendimento do dividendo da Vivo justificam a recomendação, mesmo com os riscos na tese de investimento (para ambas as companhias). Os impactos da pandemia de Covid-19, a depreciação do real em relação ao dólar e as mudanças regulatórias no setor, por exemplo, são fatores negativos para as operadoras.