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Vivo pode crescer em segmentos de maior receita com venda da Oi Móvel e chegada do 5G

09 dez 2020, 15:46 - atualizado em 09 dez 2020, 15:52
Vivo
Segundo a Ativa Investimentos, o valuation atrativo e o bom rendimento do dividendo justificam a recomendação de compra da ação, com preço-alvo de R$ 57 (Imagem: Renan Dantas/Money Times)

A venda dos ativos móveis da Oi (OIBR3;OIBR4) e a chegada do 5G no Brasil criam uma “oportunidade valiosa” para a Vivo (VIVT3), disse a Ativa Investimentos. A mudança que o setor de telecomunicações vivenciará após esses eventos deve permitir que a companhia ganhe mais participação em segmentos com maior receita média por usuário (ARPU, na sigla em inglês).

Outro fator que corrobora com a visão positiva da corretora é a resiliência das empresas de telecomunicações frente às situações mais complicadas.

“Com capacidade de gerar caixa mesmo em um cenário muito adverso, o setor de telecomunicações se prova resiliente”, disse o analista Leo Monteiro, em relatório divulgado nesta quarta-feira.

Todos esses fatores, somados ao valuation atrativo e a um bom rendimento do dividendo, justificam a recomendação de compra da Ativa para a Vivo, com preço-alvo de R$ 57.

No entanto, existem alguns riscos na tese de investimento que devem ser levados em consideração:

“O fornecimento de fibra ótica é um negócio altamente intensivo em capital, trazendo um risco de retorno sobre o investimento de longo prazo para a operação da Vivo”, comentou Monteiro.

Os impactos da pandemia de Covid-19, a depreciação do real em relação ao dólar e as mudanças regulatórias no setor também estão entre os drivers negativos para o modelo.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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