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Total de financiamento do Plano Safra 2023/24 está sendo discutido, diz ministro

28 abr 2023, 13:19 - atualizado em 28 abr 2023, 13:19
Soja
Fávaro reafirmou que a agricultura de baixo carbono será a linha mestra do próximo Plano Safra 2023/24 (Imagem: REUTERS/Roberto Samora)soja

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse, na quinta-feira, 27, que o total de recursos para o Plano Safra 2023/24 está sendo discutido pelo governo entre Ministério da Agricultura, da Fazenda e Banco Central.

“A orientação do presidente Lula é que plano safra seja melhor que o do ano passado, com mais recursos e equalização de taxas de juros mais competitivas”, informou.

“Há necessidade de aumento de recursos porque o custo de produção subiu sensivelmente nos últimos anos”, acrescentou Fávaro, ao chegar ao Encontro de ex-ministros da Agricultura, evento promovido pelo ministério, em Brasília (DF), e que reuniu 11 ex-titulares da pasta.

Segundo o ministro, a previsão da pasta é anunciar a política agrícola vigente a partir de 1º de julho ainda no primeiro semestre, como feito nos anos anteriores. Sobre juros, o ministro disse que as taxas atuais são muito elevadas para o produtor e tira a competitividade do setor.

“Reduzir taxa de juros é muito buscado nessa fase da negociação. Plano safra tem obrigação de buscar equalizar a taxas menores”, disse.

Fávaro reafirmou que a agricultura de baixo carbono será a linha mestra do próximo Plano Safra 2023/24.

“Todo plano safra será ABC+. Isso não significa levar aos produtores alguma obrigação adicional às boas práticas que adotam para ter acesso ao crédito. As boas práticas serão premiadas no Plano Safra”, afirmou.

“A linha de corte será práticas ambientais e sociais já estabelecidas como o Cadastro Ambiental Rural (CAR), plantio direto, área de preservação permanente”, prosseguiu, afirmando que a imensa maioria dos produtores já adota essas iniciativas.

“Só tira acesso ao crédito quem, por exemplo, desmatou sem licença. Não vamos restringir produtor que age dentro da legalidade”, continuou.

Segundo o ministro, produtores com boas práticas ambientais, como aplicação de bioinsumos, tendem a acessar melhores condições de financiamento no Plano Safra.

Na manhã da quinta-feira, o ministro recebeu as propostas para o Plano Safra da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

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