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Tribunal reconhece vínculo entre Loggi e motoboy, com adicional de periculosidade

26 set 2023, 13:10 - atualizado em 26 set 2023, 13:10
Motoboy do Loggi
O tribunal afirmou que havia uma relação de emprego formal por quatro pontos citados; veja quais (divulgação/Loggi)

O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região reconheceu, nesta terça (26), vínculo empregatício entre um motoboy que prestava serviços para a Loggi e a empresa.

O mesmo teria sido bloqueado da plataforma depois de três anos de trabalho, segundo a 4º turma da corte, que avaliou o processo.

A Justiça mandou ainda que fosse pago um ‘adicional de periculosidade’ devido ao ‘risco sobre a integridade física do trabalhador’.

O acordão considerou que havia ‘pessoalidade, habitualidade, onerosidade e subordinação‘ na prestação de serviços, o que configuraria, portanto, uma relação de emprego, segundo a desembargadora-relatora Maria Isabel Cueva Moraes.

Foi citada a rotina de trabalho, de segunda a sábado; o monitoramento do trabalhador por geolocalização e a remuneração, bem como a impossibilidade do motoboy ser substituído por outra pessoa fora de seu cadastro.

 

Outro ponto que o tribunal considerou foi a ‘rescisão contratual imotivada’, pois o motoboy foi bloqueado da plataforma da empresa.

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Repórter formado pela PUC-SP, com passagem pelo Poder360, Estadão e Investidor Institucional. Tem pós-graduação em jornalismo econômico pela FGV-SP, através do programa Foca Econômico 2022, do grupo Estado. No Money Times, cobre política, mercados e também a indústria de armas leves no Brasil.
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Repórter formado pela PUC-SP, com passagem pelo Poder360, Estadão e Investidor Institucional. Tem pós-graduação em jornalismo econômico pela FGV-SP, através do programa Foca Econômico 2022, do grupo Estado. No Money Times, cobre política, mercados e também a indústria de armas leves no Brasil.
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