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Triunfo joga a toalha e pede que governo faça nova licitação da Concebra

13 abr 2020, 9:55 - atualizado em 13 abr 2020, 9:55
Triunfo
Só problemas: Triunfo não quer mais administrar rodovias da Concebra (Imagem: linkedin/triunfo)

A Triunfo Participações (TPIS3) informou que a Concebra (Concessionária das Rodovias Centrais do Brasil), sua subsidiária, solicitou à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a relicitação de seu contrato.

Na prática, isso significa que a companhia está desistindo do contrato e pedindo que o governo faça uma nova licitação, a fim de transferir as rodovias para outra concessionária. Segundo o fato relevante, a Triunfo está insatisfeita com vários problemas não resolvidos.

Entre eles, desequilíbrios no contrato de concessão; e a “drástica alteração do cenário econômico em relação ao previsto e considerado no momento da licitação”.

A Triunfo acrescenta que o principal fator para desistir do negócio é a “imprevisível redefinição da política pública de financiamento de longo prazo, que frustrou a liberação de crédito prometido e aprovado, que trouxe consequências gravíssimas na relação econômico-financeira com o poder concedente, tornando-a excessivamente onerosa”.

A companhia se compromete a seguir com a administração das rodovias, até que a relicitação seja concluída. A Concebra foi criada para administrar 1.176,5 quilômetros de rodovias que ligam Brasília (DF) a Betim (MG), arrematadas pela Triunfo no fim de 2013. O contrato era válido por 30 anos.

Novo diretor

A Triunfo também informou que o conselho de administração aprovou Roberto Solheid da Costa de Carvalho como novo diretor de relações com investidores, após a renúncia de Marcos Paulo Fernandes Pereira.

Veja o fato relevante em que a Triunfo pede a relicitação da Concebra

Veja o fato relevante em que a Triunfo nomeia o novo diretor de RI

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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