Giro do Mercado

Trump só deve afetar comércio no Brasil se sentir ameaçado em algum setor, diz fundador da GT Capital

19 dez 2024, 16:32 - atualizado em 19 dez 2024, 16:45

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A oposição política entre Lula e Donald Trump não deve alterar a questão do comércio, a menos que o Brasil afete algum setor norte-americano, disse Marcus Labarthe, sócio-fundador da GT Capital no Giro do Mercado desta quinta-feira (19).

Segundo Labarthe, Trump só deverá impactar o comércio brasileiro se identificar ameaças a setores estratégicos da economia dos EUA. Ele explica que, em sua visão, o presidente eleito já demonstrou uma postura protecionista em seu primeiro mandato, impondo tarifas sobre produtos brasileiros, como o aço, para proteger a indústria do país.

O fundador da GT Capital também cita o recente acordo entre Mercosul e Brasil, apontando que pode gerar uma reação negativa de Trump, com a possibilidade de imposição de novas tarifas ou restrições comerciais.

Após 25 anos de negociações, o acordo foi aprovado no dia 6 deste mês, durante a cúpula do Mercosul realizada em Montevidéu, no Uruguai. A formalização do acordo representa uma oportunidade para ambos os blocos ampliarem o acesso a novos mercados e diminuírem a dependência econômica direta dos EUA.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em sua perspectiva, Trump poderia usar o acordo como argumento para alegar que o aço brasileiro está sendo vendido a preços muito baixos, justificando medidas protecionistas que prejudicariam as exportações do Brasil.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Estudante de jornalismo na FAAP, cobre Mercados.
Estudante de jornalismo na FAAP, cobre Mercados.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar