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Tupy compra empresa de fundição Teksid por mais de R$ 900 milhões; ações disparam

20 dez 2019, 12:23 - atualizado em 20 dez 2019, 13:35
Segundo a Tupy, o processo trará uma série de benefícios e sinergias para a empresa

A Tupy (TUPY3) celebrou um contrato de compra e venda de ações com a Fiat Chrysler para aquisição de 100% do negócio de fundição de ferro da Teksid pelo valor de € 210 milhões – ou R$ 951,3 milhões –, de acordo com o comunicado divulgado pela companhia ontem (19).

A notícia foi bem recebida pelo mercado. Por volta das 13h34 desta sexta-feira (20), os papéis da companhia subiam 12,59% a R$ 23,88.

O negócio está sujeito a ajustes de preços e à aprovação por autoridades antitruste. A Tupy também concederá descontos e bônus comerciais, típicos da indústria, relacionados ao acordo de fornecimento de longo prazo.

A aquisição inclui operações localizadas no Brasil, México, Polônia, Portugal e China, além de escritórios nos Estados Unidos e na Itália.

Segundo a Tupy, o processo trará uma série de benefícios e sinergias para a empresa, dentre eles o compartilhamento de estruturas de P&D e conhecimento técnico em manufatura avançada; a utilização de competências relacionadas ao processo de usinagem nos produtos da Teksid; a possibilidade de realocação da manufatura entre as plantas combinadas para aproveitar a ciclicidade; a expansão da capacidade instalada; e a obtenção de ganhos de escala, eficiência operacional e redução de custos.

A Mirae Asset classificou como positiva a notícia, e acrescentou: “Com a recuperação da economia, esperamos que as consolidações em diversos setores sejam cada vez maiores em 2020”.

A Tupy negocia na Bolsa a uma relação EV/Ebitda de 5,9 vezes para 2020. A recomendação da corretora para os papéis da companhia é de compra, com preço-justo de R$ 24,50 e potencial de valorização de 15,5%.

O BNDESpar e a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), como titulares de, respectivamente, 28,19% e 25,88% das ações de emissão da Tupy, comprometeram-se em aprovar a transação na Assembleia Geral, a ser convocada pela empresa.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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