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Tupy (TUPY3) dispara após aquisição da MWM do Brasil; hora de comprar as ações?

18 abr 2022, 14:05 - atualizado em 18 abr 2022, 14:05
Fundição, Tupy
Segundo o BTG, a aquisição da MWM do Brasil abre três grandes “avenidas de crescimento”. (Imagem: YouTube/Tupy Conexões)

O anúncio de que a Tupy (TUPY3) comprou a MWM do Brasil por R$ 865 milhões impulsiona as ações da companhia. Por volta das 14h, os papéis da empresa subiam 6,4%, a R$ 17,89 – mas ainda acumulando perdas de 24% no último ano.

O BTG Pactual reiterou a recomendação de compra para TUPY3, com preço-alvo de R$ 21. Para o banco, a mais recente aquisição fortalece o posicionamento da Tupy na indústria de fabricação de motores, ao integrar diversos serviços relacionados ao segmento.

Os analistas da instituição destacam que, em termos de alavancagem, a Tupy encerrou o quarto trimestre com relação dívida líquida/Ebitda de 1,5x, além de uma posição de caixa de cerca de R$ 1,2 bilhão.

“Ao todo, a Tupy reposicionou com sucesso sua tese de investimento nos últimos anos, evoluindo de uma fabricante regional de blocos de motor e cabeçotes para um player líder global em tecnologia de motores”, diz trecho do relatório desta segunda-feira (18) assinado por Lucas Marquiori e equipe.

Tupy: novas avenidas

Segundo o BTG, a aquisição da MWM do Brasil abre três grandes “avenidas de crescimento” para a Tupy. Em primeiro lugar, diz, a empresa deve aumentar a participação na indústria de motores, integrando serviços como fundição, usinagem, montagem, engenharia e assistência técnica.

Os produtos da Tupy e o portfólio em indústria automotiva da MWM são “altamente sinérgicos”, disse o banco.

Além disso, diz o BTG, a compra da MWM deve fortalecer a presença da Tupy na tendência global de descarbonização, uma vez que a empresa adquirida é um líder no segmento de geradores a biocombustível – como o desenvolvimento de novas tecnologias para reaproveitamento de baterias e motores híbridos.

Ainda conforme o banco, a aquisição adiciona exposição ao segmento de pós-venda. A MWM opera uma rede de distribuição nacional de componentes de pós-venda de motores a diesel, lembra o BTG.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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