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Uber, 99, Rappi e outros aplicativos têm pior avaliação possível em estudo sobre trabalho ‘decente’; entenda

29 jul 2023, 17:50 - atualizado em 26 jul 2023, 18:07
Uber
Uber, Rappi e outras plataformas zeram em avaliação sobre condições de trabalho (Imagem: Divulgação)

O Brasil conta com sete aplicativos em operação que receberam nota zero no relatório do Fairwork, que avalia e classifica as condições de trabalho em plataformas digitais.

Coordenado pelo Oxford Internet Institute e pelo WZB Berlin Social Science Center, as classificações do relatório têm como base cinco princípios que as plataformas digitais de trabalho precisam garantir para ser consideradas com padrões mínimos básicos de justiça.

“Avaliamos as plataformas anualmente de acordo com esses princípios para mostrar não apenas o que é a economia das plataformas hoje, mas também o que ela poderia ser”, explicam.

Avaliação de Uber, 99, Rappi e outras

Para o estudo, pesquisas em documentos e entrevistas com os trabalhadores e com gestores das plataformas avaliadas foram realizadas. A partir disso, os aplicativos são avaliados, tendo como parâmetro cinco princípios:

  • Remuneração;
  • Condições de trabalho;
  • Transparência de contratos;
  • Gestão de mão de obra;
  • Representação dos trabalhadores.

Conforme o relatório, as únicas companhias que pontuaram foram AppJusto, com três pontos, iFood, com dois, e Parafuzo, com um. O restante da lista, composta por 99, Americanas Entrega Flash, GetNinjas, Lalamove, Loggi, Rappi e Uber, teve pontuação zero. A pontuação vai de zero a 10.

“Os resultados apontam que pouca coisa mudou no cenário do trabalho por plataformas no país e muito ainda precisa ser feito para chegar a parâmetros mínimos de trabalho decente”, diz a publicação.

Apesar das companhias terem diferentes modelos de negócio e setores de atuação, o Fairwork considera que, independentemente de seu modelo, as plataformas devem prezar pela garantia de trabalho decente.

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Foi redatora na área de marketing digital por 2 anos e ingressou no Money Times em 2022.
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