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UBS recomenda venda para ações da Braskem por preocupação com margens a curto prazo

09 jan 2020, 10:28 - atualizado em 09 jan 2020, 10:30
Usina da Braskem
O UBS estima que a ação da Braskem continuará sendo negociada abaixo da expectativa por conta dos múltiplos de 2020/2021, puxados por um Ebitda menor (Imagem: Divulgação/Braskem/Facebook)

O UBS rebaixou sua recomendação à Braskem (BRKM5) para venda e reduziu o preço-alvo por ação de R$ 31 para R$ 28 por ainda se mostrar preocupado com as margens da empresa a curto prazo.

“Desde o nosso relatório de janeiro de 2019, os primeiros sinais de deterioração das margens emergiram, agravando nossas apreensões sobre a capacidade da companhia em manter seu Ebitda no nível atual”, afirmaram Luiz Carvalho e Gabriel Barra, da equipe de análise do banco.

Na avaliação dos analistas, 2019 foi um ano difícil para a Braskem devido a uma série de fatores – dentre eles as mudanças de administração, o problema ambiental com os poços de sal em Alagoas e a recuperação judicial do Grupo Odebrecht.

“Não acreditamos que esse ciclo irá acabar tão logo”, acrescentaram. “Em 2020, avanços podem vir com as operações mexicanas e a instalação de uma unidade de importação de etano via ‘fast track’, mas os ganhos serão tímidos comparados com os resultados gerais da empresa”.

O UBS também estima que a ação continuará sendo negociada abaixo da expectativa por conta dos múltiplos de 2020/2021, puxados por um Ebitda menor.

“As margens poderão continuar em tendência de queda, principalmente no negócio de polietileno (PE), onde a capacidade adicional continua a pesar nos resultados da companhia”, analisou o banco.

O início de uma nova planta de polipropileno (PP) nos Estados Unidos também não deve aplacar a tendência. Ainda assim, o UBS não descarta a possibilidade de que as margens de longo prazo possam dar algum suporte no preço da ação.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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