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Usinas e distribuidoras tentam “chutar a canela” na carona da gasolina, diz trading de etanol

17 jun 2022, 13:02 - atualizado em 17 jun 2022, 13:16
Em sexta de poucos negócios, etanol sobe na usina e distribuidora (Imagem: Pixabay)

As distribuidoras e as usinas estão testando “botar a cabeça” de fora e pedir mais pelo etanol hidratado desde que a Petrobras (PETR4) anunciou aumento dos combustíveis nesta sexta (17), em meio à saraivada de disparos de Brasília contra o CEO Caio Paes de Andrade, que pode durar até segunda.

A alta para a gasolina, concorrente do biocombustível, foi de 5,18% na refinaria, depois de mais de 3 meses sem reajuste.

Paulo Strini, analista e trader do Triex, grupo mineiro que atua também na comercialização de biocombustível, viu as duas pontas ofertando o litro a R$ 3,60 e R$ 3,80, acima das cotações da quarta, antes do feriado, pela tabela levantada pelo Cepea.

Pelas distribuidoras, a média de preços do litro esteve em R$ 3,080, após dois dias de derretimento. Na indústria, a média da semana anterior foi também de R$ 3,080, em movimento de estabilidade após duas semanas seguidas de expressiva liquidação.

“Isso é chutar a canela”, diz o executivo, lembrando, contudo, que as chances de negócios são bem baixas, com o dia emparedado entre o feriado e o final de semana, com atividade econômica a meio pau.

Além disso, tem ainda o fantasma da equalização do ICMS a ser implementado, passando na Câmara após aprovação do Senado, que tira um pouco da força dos preços, em plena safra do Centro-Sul entregando mais produto.

Até há uma expectativa de que o aumento oferecido pela Petrobras – no diesel foi 14,2% – pode atenuar essa previsão de queda que o novo cálculo do imposto estadual imporá ao etanol.

 

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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