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Vale do Verdão e Ferrari têm aval do Cade para compra de usina da Abengoa em SP

18 jan 2021, 10:56 - atualizado em 18 jan 2021, 10:56
Cana-de-açúcar Commodities Agricultura
O valor do negócio foi mantido como confidencial pelo Cade em parecer sobre a transação, que não foi vista como prejudicial ao ambiente concorrencial (Imagem: Agência Brasil/Elsa Fiuza)

O grupo Vale do Verdão e a Ferrari Agroindústria receberam autorização do órgão antitruste Cade para a aquisição de ativos de produção de açúcar, bioetanol e cogeração de energia da Abengoa Bioenergia no Estado de São Paulo.

A operação, aprovada sem restrições pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), segundo publicação no Diário Oficial da União desta segunda-feira, ocorre em meio a processo de recuperação judicial da empresa do grupo espanhol Abengoa no Brasil.

Pela transação, a Vale do Mogi, do grupo Vale do Verdão, se une à Ferrari para a compra da UPI São Luís e da UPI São Luís Cogeração, unidades produtivas da Abengoa Bioenergia que compreendem uma usina de açúcar e etanol e uma planta de cogeração de energia a partir de biomassa.

O valor do negócio foi mantido como confidencial pelo Cade em parecer sobre a transação, que não foi vista como prejudicial ao ambiente concorrencial pelos técnicos do órgão uma vez que a indústria sucroalcooleira é bastante fragmentada no país.

Ao Cade, as compradoras destacaram terem visto “uma boa oportunidade de investimento”, uma vez que a usina da Abengoa “conta com uma moderna unidade de cogeração e sua localização é próxima de terminais portuários”.

Já a Abengoa Bioenergia disse ao Cade que a operação é “passo importante para a reestruturação financeira de seu grupo”, uma vez que geraria fluxo de caixa operacional necessário para pagamento de dívidas e capital de giro, bem como para continuidade de suas atividades.

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