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Vale fecha acordo de exclusividade com consórcio para vender VNC

04 nov 2020, 21:59 - atualizado em 05 nov 2020, 1:56
Mina de níquel de Nova Caledônia, da Vale
As negociações incluem a finalização de requisitos pendentes para apoiar a continuidade das operações da VNC (Imagem: Divulgação/Vale)

A Vale Canadá, subsidiária da Vale (VALE3), fechou um acordo de exclusividade de 30 dias com um consórcio para vender sua participação na Vale Nova Caledônia (VNC), em Nova Caledônia, arquipélago no Pacífico que pertence à França.

Segundo o documento enviado ao mercado nesta quarta (4), as negociações incluem a finalização de requisitos pendentes para apoiar a continuidade das operações da VNC e a transição da Vale Canadá para a nova estrutura proprietária.

O consórcio liderado pela atual administração e empregados da Vale Nova Caledônia é apoiado pelos governos da Nova Caledônia e da França e tem a Trafigura como acionista minoritário.

“A Vale reafirma o seu compromisso com seus acionistas de transformar o negócio de metais básicos, simplificando suas operações e permitindo o foco contínuo nos ativos core, além de honrar seu novo pacto com a sociedade”, informa.

Venda é positiva

O avanço nas negociações para vender a operação de Nova Caledônia é positivo para a Vale (VALE3), que vem acumulando perdas com a mina.

Segundo a Ágora, a alternativa da Vale, caso a venda fracasse, é simplesmente encerrar as atividades de Nova Caledônia e devolver a concessão à França, mas isso pode lhe custar US$ 500 milhões.

“Acreditamos que a venda da VNC [Vale Nova Caledônia] seria um passo estratégico positivo para a Vale, pois tem sido um ativo de baixo desempenho”, afirmam Thiago Lofiego e José Cataldo, que assinam o comentário da Ágora. A dupla lembra, por exemplo, que o Ebitda da mina é negativo há anos. Em 2019, o indicador somou R$ 237 milhões negativa

Veja o documento:

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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