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Vale: se isto era o pior que poderia acontecer em 2020, então, tudo bem

29 abr 2020, 10:04 - atualizado em 29 abr 2020, 10:04
Vale
Maior que a crise: Vale resistiu bem ao pior trimestre de 2020 (Imagem: Vale/Instagram)

Os primeiros relatórios sobre os resultados divulgados pela Vale (VALE3), referentes ao primeiro trimestre, mostram um certo alívio dos analistas, diante os impactos da pandemia de coronavírus e a interrupção da produção, devido às fortes chuvas em algumas regiões do Brasil no período.

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Desconsiderando-se alguns números ligeiramente acima ou abaixo das expectativas, a impressão geral é de que a companhia resistiu bem àquele que deve ser seu pior trimestre em 2020.

Caio Ribeiro e Gabriel Galvão, que assinam o relatório do Credit Suisse obtido pelo Money Times, resumem o sentimento geral do mercado.

“Embora os resultados venham bem abaixo do potencial [da Vale], cremos que este trimestre marcará, provavelmente, o ponto mais baixo do ano, já que os embarques de minério de ferro tendem a se recuperar à frente.”

O Credit Suisse reforçou sua recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado) para as ADRs (American Depositary Receipts) da Vale negociadas na Bolsa de Nova York, com preço-alvo de US$ 15.

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Recuperação gradual

O BTG Pactual (BPAC11) também não viu nada que o preocupasse. Na mesma linha do banco suíço, o banco brasileiro considera que o primeiro trimestre deve ter sido o pior momento da Vale neste ano, o que indica uma recuperação gradual dos números nos próximos meses.

“Enquanto as ações da Vale estão, inegavelmente, baratas sob qualquer métrica, acreditamos que a história de redução do risco do papel será gradual”, dizem Leonardo Correa e Caio Grener, que assinam a análise do BTG.

A dupla acrescenta que, “com a China se recuperando antes, e um balanço com baixa alavancagem, estamos confiantes que a Vale pode apresentar desempenho superior ao mercado (outperform) no curto prazo”.

Por isso, o BTG reiterou sua recomendação de compra dos papéis, com preço-alvo de US$ 13 para as ADRs negociadas em Nova York.

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Num breve comentário no relatório de abertura de mercado, a Ágora Investimentos também reforçou a tese de que não houve surpresas nos números divulgados, apesar das fortes quedas em linhas como o ebitda e o volume de minério embarcado.

“A boa notícia é que todos esses fatores negativos devem ser revertidos nos próximos trimestres”, anotaram Thiago Lofiego e José Cataldo, responsáveis pela análise da Ágora. A dupla reafirmou sua recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 58 para as ações ordinárias (VALE3).

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
marcio.juliboni@moneytimes.com.br
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