Carteira Recomendada

Vale (VALE3) é decepção de maio, mas analistas não arredam o pé da ação; veja as 9 maiores apostas para junho

05 jun 2023, 20:01 - atualizado em 05 jun 2023, 20:13
Vale
Vale teve uma das piores performances do Ibovespa em maio (Imagem: Vale)

Maio foi ruim para as ações de mineradoras e siderúrgicas brasileiras. A Vale (VALE3) que o diga. Acumulando queda de mais de 11%, o papel da companhia figurou entre os destaques negativos do Ibovespa no mês passado, em meio à forte correção dos preços do minério de ferro na China.

Apesar disso, analistas seguem olhando para a Vale como uma das principais apostas no curto prazo. Citada em 15 de 26 portfólios diferentes, a companhia lidera o número de recomendações nas carteiras dos analistas em junho. É o que mostra o novo levantamento do Money Times.

A Ágora Investimentos defende que, apesar de os últimos resultados apresentados terem vindo fracos, o impacto sentido pela mineradora nos primeiros três meses do ano refletem eventos “pontuais”, como maior volume de chuvas e antecipação de manutenção, que impactou os custos.

Mesmo com o início de ano ruim, o time de análise da corretora confia que os fundamentos do mercado de minério de ferro devem melhorar nos próximos meses, sustentados pelo aumento na demanda chinesa e baixos estoques da matéria-prima siderúrgica.

“A Vale deve se beneficiar diretamente desse ambiente positivo, com forte geração de caixa e perspectivas de remuneração aos acionistas”, avalia a Ágora.

Minério de ferro
Oferta restrita deve sustentar preços do minério de ferro acima de US$ 100/tonelada por mais tempo, avalia banco (Imagem: Reuters/David Gray)

O Santander adota uma visão semelhante. Segundo o banco, os “persistentes desafios” de suprimento devem sustentar os preços do minério de ferro acima de US$ 100/tonelada por mais tempo. Além disso, a instituição entende que a demanda por minério de ferro de alta qualidade continuará “decente” no curto prazo, beneficiando a Vale.

Uma das cinco apostas da carteira de ações do Modalmais para junho, a Vale tem potencial de ganho esperado de mais de 18%, na avaliação de analistas.

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Petroleira favorita

A lista de ações mais indicadas por analistas para junho também conta com outro nome exposto a commodities. Trata-se da Prio (PRIO3), que recebeu 12 recomendações.

Após a divulgação do balanço do primeiro trimestre de 2023, a Ágora revisou recentemente as estimativas para a empresa, considerando:

  • números mais fortes que o esperado dos novos poços de Frade, com produção média por poço de 9 mil barris por dia, contra estimativa de 4 mil;
  • inclusão do ODP5 com produção de 6 mil barris por dia a partir de maio, representando o quinto poço da expansão de Frade; e
  • pico de produção de 76 mil barris por dia (contra estimativa anterior de 66 mil) de Albacora Leste, em linha com a última certificação de reservas 1P (provadas).

Dentro do ranking de ações favoritas para este mês, dois bancos chamam a atenção: Itaú (ITUB4), citado 11 vezes, e Banco do Brasil (BBAS3), com oito indicações.

Empresa Ticker Indicações
Vale VALE3 15
Prio PRIO3 12
Itaú Unibanco ITUB4 11
Multiplan MULT3 11
Banco do Brasil BBAS3 8
Localiza RENT3 7
Raia Drogasil RADL3 6
Petrobras PETR4 6
Soma SOMA3 6

Levantamento

O levantamento do Money Times foi realizado com base em informações de carteiras recomendadas divulgadas por 26 instituições. Para junho, foram indicadas 87 ações, somando 250 recomendações.

Participaram do levantamento Ágora InvestimentosAtiva Investimentos, BB Investimentos, BTG Pactual, CM CapitalElevenEmpiricus, Empiricus Investimentos, Genial InvestimentosGuide Investimentos, Inter, Itaú BBALevante, Mirae Asset, MyCapModalmaisNova Futura, Órama, Planner, RB InvestimentosBanco Safra, SantanderTerra Investimentos, XP Investimentos, Warren e PagBank.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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