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Vale (VALE3) avança em projeto bilionário no Pará; veja detalhes

21 nov 2023, 19:33 - atualizado em 21 nov 2023, 20:34
Vale
Com isso, a Wheaton receberá US$ 370 milhões pela conclusão da primeira fase do projeto de expansão Salobo III (Imagem: REUTERS/Melanie Burton)

Errata: O texto trazia a informação incorreta de que a Vale pagará US$ 370 mi para a canadense Wheaton Precious. Na verdade, quem receberá o dinheiro será a Salobo, subsidiária da Vale Metais Básicos. O texto foi corrigido às 20h20.

A Vale (VALE3) concluiu de forma bem-sucedida o teste de processamento para a primeira fase do projeto Salobo III, que prevê a ampliação das instalações da mina da Salobo Metais, no Pará.

Segundo o documento enviado ao mercado, o complexo atingiu 32Mtpa por um período de 90 dias. “Esta conquista é um marco importante no acordo de streaming de Salobo com a Wheaton Precious Metals International Ltd”, coloca.

Com isso, Salobo receberá US$ 370 milhões pela conclusão da primeira fase do projeto de expansão. O saldo remanescente do pagamento de expansão será acionado assim que a Vale ampliar a capacidade para acima de 35Mtpa por um período de 90 dias.

Além disso, a Wheaton International irá fazer pagamentos anuais de US$ 5,1 milhões a US$ 8,5 milhões por um período de 10 anos na medida em que o complexo Salobo continue a produzir dentro de determinadas
faixas de teor de cobre.

Entenda o projeto da Vale

Em 2019, a Vale iniciou a construção do projeto de expansão Salobo III, com investimento de US$ 1,1 bilhão.

Somada às plantas I e II, a capacidade de processamento agora ultrapassa 32Mtpa, e no momento está em ramp-up (recuperação) para atingir a capacidade total de 36Mtpa no quarto trimestre.

“A bem-sucedida implementação do projeto Salobo III representa um crescimento significativo em uma operação de primeira linha em nosso negócio de metais para transição energética. Este êxito é resultado das melhorias na confiabilidade de Salobo e de um compromisso firme com a excelência operacional”, afirmou Eduardo Bartolomeo, CEO da Vale.

Ainda segundo o executivo, a posição estratégica na região de Carajás é uma alavanca importante para aumentar a produção de cobre para 900 kt/ano ao longo da próxima década e fornecer produtos de alta qualidade para a transição energética global.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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