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Valuation da TIM está muito atraente; BTG recomenda compra

11 fev 2021, 15:25 - atualizado em 11 fev 2021, 15:25
TIM
A TIM reportou crescimento de 13% no lucro líquido do quarto trimestre de 2020, para R$ 1 bilhão (Imagem: LinkedIn/TIM Brasil)

O BTG Pactual (BPAC11) recomenda a compra da ação da TIM (TIMS3), com preço-alvo de R$ 20. Na opinião do banco, mesmo com a transformação saudável pela qual o setor de telecomunicações está passando, o valuation da companhia está “altamente atrativo”. Atualmente, o ativo é negociado a um múltiplo EV/Ebitda (valor da empresa sobre Ebitda) para 2021 de 4,2 vezes (versus 6 vezes dos pares globais).

O BTG também mencionou a aquisição dos ativos móveis da Oi (OIBR3;OIBR4). O consórcio formado por TIM, Vivo (VIVT3;VIVT4) e Claro comprou a unidade por R$ 16,5 bilhões. A TIM, que pagará a maior parte da aquisição, ficou com 44% dos valores de Preço Base e Serviços de Transição.

“Acreditamos que a empresa é a mais beneficiada com a aquisição da Oi Mobile. Estimamos que as sinergias poderiam chegar a R$ 3,50 por ação, que, somado ao nosso preço-alvo de R$ 16,50, resultaria em um preço-alvo de R$ 20/ação (46% de potencial de valorização)”, explicou o banco.

A TIM divulgou ontem de manhã os resultados referentes ao quarto trimestre do ano passado. Os números reportados pela operadora agradaram os analistas do BTG, que destacaram o desempenho do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, que atingiu R$ 2,3 bilhões, e das margens (expansão de 50 pontos-base, a 50,9%).

O lucro líquido da companhia mostrou crescimento de 13% no período ante o mesmo intervalo de 2019, chegando a R$ 1 bilhão. A receita líquida também avançou e totalizou R$ 4,6 bilhões.

A receita de serviço móvel da TIM seguiu a tendência de crescimento vista no terceiro trimestre. Nos últimos três meses do ano, o pós-pago foi o segmento que mais avançou, tendo apresentado expansão de 3,6% no comparativo anual. Já o pré-pago retraiu 4,9%.

A TIM Live registrou um bom desempenho no trimestre, na avaliação do BTG. As receitas de fibra aumentaram 25% na comparação ano a ano, impulsionadas pelo crescimento dos clientes FTTH (Fiber to the Home, em inglês).

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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