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Vendas aos EUA confirmam parte dos bons balanços de Marfrig e Minerva. Do JBS será igual

06 nov 2021, 11:38 - atualizado em 06 nov 2021, 16:24
Frigoríficos Boi Pecuária de corte
Entre carne fresca e processada, participação dos Estados Unidos cresce nas exportações do Brasil (Imagem: Divulgação/Frigorífico Verdi)

Os resultados mensais de exportações de carne bovina para os Estados Unidos ajudam a explicar boa parte dos balanços positivos dos frigoríficos com maior presença naquele mercado.

O país já se consolidou no segundo maior comprador do Brasil, paga bem e a participação de carne in natura é a que mais cresce nos embarques.

O Marfrig (MRFG3) veio bem no terceiro trimestre. O Minerva (BEEF3), melhor ainda, se se considerar que é o único que não possui planta local e depende exclusivamente de suas exportações, contabilizando, inclusive, o apurado com a Athena Foods, que controla as unidades na América do Sul.

O balanço da JBS (JBSS3), que está para ser conhecido, não deverá ser diferente.

Os números trabalhados pela Abrafrigo, segundo registro oficial da Secex divulgados na noite de ontem, são maiores sobre 2020, praticamente dobrando, e no mês contra mês de 2021. Vamos só aos três últimos acumulados de 2021.

Até outubro:  95.759 toneladas, contra 48.773/t no ano passado (aumento de 96,3%).

Até setembro: 82.352/t contra 40.602/t (102,8%).

Até agosto: 66.467/t contra 34.502/t (92,7%).

A baixa da ausências das vendas à China, desde setembro e já adentando novembro, serão sentidas no último balanço do ano, mas os números para os Estados Unidos, pelo ritmo desde janeiro, não cessarão de subir.

Para o mercado todo, a ausência chinesa das importações, depois da vaca louca, representou queda de 31% nos embarques totais de outubro, que totalizaram 108,6 mil/ e US$ 541,6 milhões em receita.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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