Comprar ou vender?

Verde vê menor potencial nestas 3 ações (uma é elétrica); veja quais

09 jan 2024, 20:56 - atualizado em 09 jan 2024, 21:06
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Além disso, a Verde reduziu posição em ações que se beneficiam de queda de juros com piores assimetrias de preço (Imagem: Pixabay/ PDPics)

Com a virada de ano, a Verde recalibrou o seu portfólio para 2024, com a diminuição de exposição em Localiza (RENT3), Copel (CPLE6) e Sabesp (SBSP3), revela carta mensal de dezembro publicada nesta terça-feira. Por outro lado, a gestora elevou participação em Rumo (RAIL3), Eneva (ENEV3), XP e Prio (PRIO3).

Atualmente, as principais posições são Suzano (SUZB3) Itaú (ITUB4), Equatorial (EQTL3), Rumo (RAIL3) e Eneva. A gestora explica que apesar do otimismo, optou por iniciar o ano de 2024 com um portfólio de menor risco e maior liquidez, com algum nível de proteção via derivativos.

“Acreditamos que os preços dos ativos de risco devem, mais uma vez, variar bastante ao longo do ano, com o mercado atribuindo pesos diferentes ao longo do tempo ao cenário benéfico de desinflação global e ao de risco crescente de uma desaceleração mais forte na maior economia mundial”, discorre.

A gestora está alocado aproximadamente 75%, com volatilidade esperada de 15%, com espaço para aproveitar eventuais oportunidades que surjam ao longo do ano.

“Evitamos também a tentação de fazer uma alocação exagerada nos temas que citamos acima (desinflação, queda de juros, recessão) sempre levando a assimetria de preços no nosso processo decisório”.

Além disso, a Verde reduziu posição em ações que se beneficiam de queda de juros com piores assimetrias de preço e buscou novas alocações com assimetrias favoráveis,”ainda que fora desses temas, para manter o equilíbrio do nosso portfólio”.

Otimismo, mas pero no mucho

Na carta, a Verde chama a atenção para o fato do mundo estar voltando a normalidade ‘pos-pandemia’.

“São cadeias de suprimentos mais equalizadas, efeitos fiscais e monetários do período 2020-2023 se dissipando, e um ambiente econômico menos disfuncional. O movimento global de desaceleração da inflação, e a consequente flexibilização monetária dos Estados Unidos e de demais países desenvolvidos, devem ser os principais determinantes nas dinâmicas de preços de ativos globais”, destaca.

Porém, no outro lado da balança, o principal risco após tamanho aperto monetário global reside em uma desaceleração econômica mais forte, que impacte de maneira relevante as expectativas de lucro das empresas.

“Somam-se a estes os conflitos geopolíticos atuais e os problemas estruturais chineses. Tudo isto em múltiplos de ações mais esticados após este rally de 2023”, completa.

Mea culpa

A gestora aproveitou o momento para passar a limpo 2023 e fazer um mea culpa dos erros. Nos últimos 12 meses, o Verde AM Ações, por exemplo, ficou longe de bater o Ibovespa e repetir os anos mágicos. Enquanto o fundo subiu 8,49%, o índice saltou 22%.

“Quando olhamos para nossa performance no ano, temos ciência de que poderíamos ter entregue resultado superior ao apresentado”, resume.

No documento, a gestora esclarece que se por um lado 2023 foi um ano de ajustes de time, processo de investimentos e mandatos, por outro lado, não há dúvida de que “em alguns momentos demos atenção exacerbada aos ruídos, não nos posicionando como os fundamentos indicavam”.

“Da mesma maneira, não enxergamos algumas oportunidades de mercado que fizeram toda diferença em um ano com performance tão concentrada como a que foi em 2023”, discorre.

“Com o grosso das mudanças que queríamo implementar em time, processos e coberturas concluídas. Isto nos
permitirá ter mais flexibilidade para nos adaptar aos cenários mutantes e nos deixar mais próximos da nossa visão: entregar um melhor resultado dentro do nosso perfil mais conservador e seletivo na tomada de risco em empresas”, completa.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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