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Vestuário: mercado reage à bateria de resultados; Soma dispara na Bolsa, enquanto Marisa recua

13 ago 2021, 18:04 - atualizado em 13 ago 2021, 18:04
SOMA3 Roupas Varejo
Entre abril e junho de 2021, o Grupo Soma reportou o maior lucro líquido da sua história para um trimestre (R$ 66,2 milhões) (Imagem: Unsplash/@stereophototyp)

Os balanços corporativos das varejistas de moda repercutiram nesta sexta-feira (13). Nem todo resultado foi bem recebido. Se, por um lado, as ações do Grupo Soma (SOMA3) operaram em forte alta, os papéis da Lojas Marisa (AMAR3) registraram perdas de mais de 2%.

A ação da Soma disparou 7,05%, a R$ 19,73, após a empresa reportar o maior lucro líquido da sua história para um trimestre (R$ 66,2 milhões) entre abril e junho de 2021. A companhia conseguiu reverter o prejuízo de R$ 32,8 milhões divulgado em igual período de 2020.

A receita líquida da empresa registrou salto de 168,9%. Em um ano, o montante passou de R$ 188,4 milhões para R$ 506,6 milhões, impulsionado pelas vendas nos canais digitais (+33,8%) e pela volta dos clientes às lojas físicas. O indicador SSS (Vendas Mesmas Lojas) atingiu 77,5% no trimestre ante um ano antes.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado saiu do montante negativo de R$ 23,3 milhões entre abril e junho de 2020 e registrou saldo positivo de R$ 100,5 milhões, outro recorde do trimestre. A margem ficou em 19,8%, ante -14%.

A Lojas Renner (LREN3) também registrou ganhos de 1,26%, com o papel negociado a R$ 40,84. A ação da Track&Field (TFCO4), que era negociada em alta no meio da tarde, acabou fechando em queda de 0,8%, a R$ 16,10.

Do lado das quedas, a Marisa liderou a lista, com o papel caindo 2,65%, a R$ 7,34. A empresa registrou prejuízo líquido de R$ 59,5 milhões no trimestre, queda de 65,3% na comparação ano a ano.

As ações da Arezzo (ARZZ3) e da Centauro (SBFG3) também recuaram – respectivamente, 1,44% e 2,19%.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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