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Vórtx movimenta U$$ 11 milhões em primeira operação de CRA em dólar

02 ago 2022, 13:52 - atualizado em 02 ago 2022, 18:41
Agronegócio CRA tokenização Vórtx
A Vórtx atua na operação como Agente Fiduciário do CRA (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

A Vórtx anunciou nesta segunda-feira (2) uma operação de CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio) em dólar com exigências “verdes” para fomentar a produção agrícola sustentável no Brasil. O volume da operação foi de U$$ 11 milhões, equivalente a R$ 55 milhões.

A operação foi registrada na bolsa de Viena, na Áustria e tem como objetivo financiar o plantio de soja de dez grupos de agricultores do Centro-Oeste e do Matopiba que seguirem créditos socioambientais, durante as próximas quatro safras.

O CRA foi emitido pela Sustainable Investment Management (SIM), empresa de gestão em finanças ambientais, no âmbito do Responsible Commodity Facility (RCF), programa de financiamento de commodities responsável e coordenado pela Planeta Securitizadora.

A Vórtx atua na operação como Agente Fiduciário do CRA, representando os interesses dos investidores.

Conforme informado pela Vórtx, o “ineditismo da transação reforça o interesse internacional no agronegócio brasileiro e sua relevância para a economia nacional.”

De acordo com cálculos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o biênio de 2020-2021 foi um dos melhores da história do agronegócio nacional.

Somente em 2021, o país teve um recorde histórico ao exportar US$ 120,6 bilhões, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Para 2022, Cepea e CNA estimam que a participação do setor no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro seja de, aproximadamente, 26,24%.

Para Vitoria Guimarães, advogada da área de Corporate Trust da Vórtx e responsável pela estruturação da operação em Viena, a transação marca a força do agronegócio brasileiro e sua segurança para a internacionalização dos investimentos no setor.

“Da perspectiva da estruturação, trata-se de uma operação padrão com prazo de 4 (quatro) anos, lastreado em CPRs Financeiras dos produtores com a exceção de que a atualização monetária é em dólar. Ainda, a operação conta com garantias de alienação fiduciária da produção.”, afirma a advogada.

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Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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