Mercados

Wall Street cai por atraso em estímulos

11 dez 2020, 13:37 - atualizado em 11 dez 2020, 13:37
Wall Street; bolsas americanas, mercados
Os investidores estão se perguntando o que o Congresso precisa ouvir antes de decidir agir (Imagem: REUTERS/ Andrew Kelly)

Os principais índices de Wall Street caíam nesta sexta-feira, a caminho de perdas na semana, já que dúvidas sobre mais estímulos econômicos afetavam o sentimento, mas dados mostrando melhora da confiança do consumidor continham as vendas.

Nove dos 11 principais índices S&P (SPX) caíam nesta sexta, com os segmentos de energia e financeiro entre os maiores declínios.

A queda era reflexo de realização de lucros em setores economicamente sensíveis, que tiveram forte alta recentemente com o otimismo sobre uma vacina para a Covid-19.

Com o número diário de mortes por coronavírus em níveis alarmantes, novas restrições aos negócios em muitos Estados norte-americanos e aumento de demissões, investidores estão contando com mais alívio fiscal para sustentar a recuperação econômica, já que a maior parte da ajuda governamental acabou.

No entanto, manchetes divergentes sobre o progresso em direção a um acordo de estímulo mantinham o nervosismo entre investidores, depois que o otimismo em relação a uma vacina eficaz empurrou os principais índices de Wall Street para recordes nesta semana.

A presidente da Câmara, Nancy Pelosi, levantou na quinta-feira a possibilidade de as negociações de estímulo se arrastarem até o Natal.

Às 13:00 (horário de Brasília), o índice Dow Jones (DJI) caía 0,2%, a 29.939 pontos, enquanto o S&P 500 perdia 0,412748%, a 3.653 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq (US100) recuava 0,52%, a 12.342 pontos.

“Os investidores estão se perguntando o que o Congresso precisa ouvir antes de decidir agir… seu foco está mais na política do que na economia norte-americana”, disse o estrategista-chefe de investimentos da CFRA, Sam Stovall.

Embora os dados recentes tenham mostrado uma recuperação vacilante no mercado de trabalho, uma pesquisa da Universidade de Michigan divulgada nesta sexta-feira mostrou que a confiança do consumidor melhorou mais do que o esperado em novembro.

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