Mercados

Wall Street fecha sem direção única, com dado de inflação no radar

08 ago 2022, 17:57 - atualizado em 08 ago 2022, 17:57
Wall Street
Wall Street encerra misto, com investidores de olho em CPI da quarta-feira (Imagem: REUTERS/Andrew Kelly)

Em uma virada de ânimos, os índices de Nova York fecharam o pregão desta segunda-feira (8) sem direção única, com S&P 500 e Nasdaq no vermelho. Sem fôlego, o Dow Jones encerrou na faixa dos 32 800 pontos, frustrando expectativas de que o índice fosse escapar da tendência de baixa definida pela barreira dos 33 000 pontos.

O Dow Jones encerrou em alta marginal de 0,09%. S&P 500 e Nasdaq inverteram os sinais e recuaram, respectivamente, 0,12% e 0,10%.

O rendimento das T-notes de 10 anos caíram a 2,748%, de 2,834% na véspera; as T-notes de 2 anos recuaram a 3,201%, de 3,218%. O movimento, inversamente proporcional ao preço dos títulos, indicou maior movimento de compradores em direção  às Treasuries, à medida que os índices acionários desidrataram.

O tom mais defensivo dos investidores após metade do pregão ocorreu à medida que a cautela com os dados de inflação da quarta passou a ser o sentimento predominante. Pesquisa preliminar do Fed, contudo, indica que o CPI deve indicar recuo dos preços no mês de julho.

Em dia sem indicadores relevantes, Wall Street jogou foco também à aprovação do mega-pacote legislativo de US$ 434 bilhões, denominado Inflation Reduction Act. O pacote prevê gastos em diferentes setores, com particular foco para a transição energética e geração de empregos.

O texto foi aprovado pelo Senado e segue para a Câmara dos Representantes, onde deve ser aprovado ainda nesta semana. 

Fim do céu de brigadeiro para a ‘BioNTech’ e demais farmacêuticas

O maior controle sobre a pandemia de covid-19 e a redução do número de vendas de doses de reforço trouxe impactos significativos para os números reportados pela farmacêutica alemã BioNTech no 2o tri de 2022. A perda de quase 9% do lucro por ação faz os papéis da empresa alemã desabarem mais de 10% no pregão do dia. 

O resultado da BioNTech coloca a empresa alemã atrás da sua concorrente americana Moderna, que reportou lucros acima do esperado, mas sofreu com a perda de US$ 500 milhões em doses vencidas.

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Estagiário
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.