Mercados

Wall Street estende os ganhos com corte nos juros pelo Fed; Nasdaq e S&P 500 renovam recorde pelo segundo pregão consecutivo

07 nov 2024, 18:10 - atualizado em 07 nov 2024, 18:11
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Wall Street tem mais um dia de ganhos ainda repercutindo vitória de Donald Trump; S&P 500 e Nasdaq renovam recordes com corte nos juros (Imagem: REUTERS/Lucas Jackson/File Photo)

Wall Street estendeu os ganhos da véspera nesta quinta-feira (7). As atenções dos investidores ficaram concentradas na decisão do Federal Reserve sobre os juros, com o corte em linha com o esperado. Em segundo plano, o mercado seguiu repercutindo o resultado das eleições presidenciais nos Estados Unidos.

Confira o fechamento dos índices de Nova York:

  • S&P 500: +0,74%, aos 5.973,10 pontos; 
  • Dow Jones: 0,00%, aos 43.729,34 pontos;
  • Nasdaq: +1,51%, aos 19.269,46 pontos.

O que movimentou Wall Street hoje?

As bolsas de Nova York estenderam os ganhos da véspera, ainda digerindo a vitória do ex-presidente Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos.

O destaque do dia, porém, foi a decisão unânime do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve. O Banco Central norte-americano cortou 25 pontos-base, trazendo as taxas de juros a faixa de 4,50% a 4,75% ao ano — como o esperado pelo mercado.

“A atividade econômica continuou a se expandir em um ritmo sólido”, disse o comunicado da decisão.

Em coletiva de imprensa, o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que não há sinais no cenário econômico que indiquem que o BC tem de ter pressa para alcançar o patamar dos juros neutros. “Acreditamos que, mesmo com o corte de hoje, a política ainda é restritiva.”

Ele também disse que o resultado das eleições presidencias não tem efeito sobre as decisões de política monetária no curto prazo.

“Não adivinhamos, não especulamos e não presumimos” quais serão as futuras escolhas políticas do governo, disse Powell.

Quando perguntado sobre a possível renúncia ao cargo após a vitória de Trump, Powell disse que não deixaria a chefia do Fed mesmo que o republicado pedisse. Ele acrescentou que a ação “não é permitida por lei”.

Sobre a próxima decisão, em dezembro, Powell reiterou que o Fed segue dependente de dados. “Até dezembro, teremos mais dados, acho que mais um relatório do empregador, mais dois relatórios de inflação e muitos outros dados, e tomaremos uma decisão quando chegarmos a dezembro”, disse Powell.

*Com informações de CNBC e Reuters

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Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
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