Internacional

Wall Street no vermelho após ataques na Arábia Saudita; petrolíferas avançam

16 set 2019, 12:08 - atualizado em 16 set 2019, 12:08
Arábia Saudita Saudi Aramco Petróleo Oriente Médio
Ataques as instalações da Saudi Aramco provocam onda de preocupação em Wall Sreet; apesar que  setor de energia do índice S&P 500 avançava 3,18%, melhor dia desde 4 de janeiro (Imagem: Reuters)

Os índices acionários de Wall Street caíam nesta-segunda-feira, depois que ataques a instalações de petróleo bruto da Arábia Saudita no fim de semana bloquearam 5% da oferta mundial da commodity, o que se somava a preocupações acerca do crescimento global, enquanto o enfraquecido setor de energia saltava após os contratos do petróleo dispararem mais de 10%.

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Às 11:36 (horário de Brasília), o índice Dow Jones caía 0,51%, a 27.079 pontos, enquanto o S&P 500 perdia 0,277649%, a 2.999 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuava 0,25%, a 8.156 pontos.

O ataque à maior exportadora de petróleo do mundo fez os preços da commodity saltarem até 20%, antes de os contratos diminuírem as altas depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, autorizou o uso do estoque emergenciais de petróleo do país para garantir suprimentos estáveis.

O índice S&P 500 para o setor de energia, um dos setores com pior desempenho neste ano, avançava 3,18%, seu melhor dia desde 4 de janeiro.

Pelo menos 14 das mairoes altas do S&P 500 eram ações do segmento de energia. Os papéis de Marathon Oil e Devon Energy subiam mais de 8% cada um, liderando os ganhos.

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As interrupções no fornecimento devem aumentar a procura pelas ações de energia dos EUA, que têm ficado significativamente para trás em relação ao mercado geral, escreveram analistas do JPMorgan em nota.

Enquanto isso, a previsão de custos mais altos de combustível pesava sobre as ações de companhias aéreas e de operadores de cruzeiros. American Airlines, Delta Air Lines e Carnival recuavam entre 2% e 5%.

Dez dos principais setores do S&P operavam em queda, com as ações de tecnologia exercendo a maior pressão negativa sobre o índice.

O foco desta semana é a decisão de política monetária do Federal Reserve, na quarta-feira, onde é esperado que o banco central promova o segundo corte de taxa de juros neste ano, de 0,25 ponto-base.

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Pistas sobre se o Fed continuará flexibilizando sua política monetária serão cruciais para determinar quanto tempo durará o forte rali de Wall Street.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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