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Wall Street: S&P 500 ronda máxima recorde com apostas de estímulo

11 ago 2020, 12:15 - atualizado em 11 ago 2020, 12:15
EUA Wall Street NYSE
O Nasdaq, pesado em tecnologia, tem liderado o rali no mercado financeiro dos EUA (Imagem: Reuters/Bryan R Smith)

O S&P 500 aproximava-se de sua máxima recorde de fevereiro nesta terça-feira, retornando a níveis vistos pela última vez antes do início da crise do coronavírus, que causou um dos mais dramáticos ‘crashes’ da história de Wall Street.

O índice de referência estava cerca de 0,5% abaixo de seu pico atingido em 19 de fevereiro, quando os investidores começaram a se desfazer de ações em antecipação ao que se provou ser a maior queda da economia norte-americana desde a Grande Depressão.

Juros extremamente baixos, trilhões de dólares em estímulo e, mais recentemente, uma temporada de balanços do segundo trimestre acima do esperado permitiram que os três principais índices de Wall Street se recuperassem.

O Nasdaq, pesado em tecnologia, tem liderado esse rali, impulsionado pelas empresas que se beneficiaram com a permanência das pessoas em casa, como Amazon.com (AMZN), Netflix (NFLX) e Apple (AAPL). Neste pregão, o índice caía cerca de 0,5%.

Às 12:15 (horário de Brasília), o índice Dow Jones (DJI) subia 1,17%, a 28.116 pontos, enquanto o S&P 500 (SPX) ganhava 0,2702%, a 3.370 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq (NSXUSD) recuava 0,54%, a 10.909 pontos.

“Você tem que admitir que este é um mercado que quer subir, apesar das tensões entre EUA e China e apesar de as notícias do coronavírus não serem particularmente encorajadoras”, disse Andrea Cicione, estrategista da TS Lombard. “Há uma desconexão entre a avaliação e a perspectiva real.”