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XP: Aprovação do governo Bolsonaro entre investidores cai para 45% em outubro

14 out 2019, 13:13 - atualizado em 14 out 2019, 13:13
O percentual de pessoas que avaliaram a gestão de Jair Bolsonaro como boa ou ótima caiu de 55% em julho para 45% em outubro (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

A 6ª edição do ano da sondagem XP Investimentos sobre Mercado e Política mostrou queda na aprovação do governo de Jair Bolsonaro pelo mercado financeiro. O percentual de pessoas que avaliaram a gestão como boa ou ótima foi de 55% em julho para 45% em outubro.

Como consequência, subiu para 46% o número de agentes do mercado financeiro que avaliaram o governo como regular. 9% veem a administração como ruim ou péssima.

Quanto às expectativas para o restante do governo, 39% esperam por uma gestão boa ou ótima, 46% por regular e 15% por ruim ou péssima.

Riscos

A grande maioria dos investidores (91%) avaliou como baixa a possibilidade do presidente norte-americano Donald Trump sofrer impeachment.

Sobre o IPCA para 2020, atualmente em 3,78%, 56% dos agentes atribuem um risco para baixo. Para os próximos meses, 60% dos respondentes identificaram a retomada do crescimento como principal fator a ser monitorado.

Atualmente, 45% esperam um rompimento do teto de gastos até o fim do mandato.

Ibovespa

A sondagem revelou que os investidores esperam o Ibovespa em 130 mil pontos, a cotação do dólar em R$ 3,95 e a Selic em 4,50 até o fim de 2020.

Privatizações

Eletrobras
Para 66%, a privatização ou concessão dos serviços da Eletrobras ocorrerá ainda neste ano (Imagem: REUTERS/Pilar Olivares)

Em outubro, caiu de R$ 400 bilhões para R$ 300 bilhões a expectativa de arrecadação das privatizações. O volume voltou à mesma previsão de maio.

Para 66%, a privatização ou concessão dos serviços da Eletrobras (ELET3;ELET5) ocorrerá ainda neste ano. 51% dos investidores estimam a privatização dos Correios para 2021 ou depois.

Metodologia

A sondagem foi realizada entre os dias 8 e 11 de outubro, e contou com 85 entrevistas com investidores institucionais sobre mercados e política. O formulário foi enviado e preenchido de forma digital.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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