BusinessTimes

3R Petroleum estreia na Bolsa com queda

12 nov 2020, 18:49 - atualizado em 12 nov 2020, 18:49
3R Petroleum
Na noite da última quarta-feira, a empresa levantou R$ 690 mil, com preço de R$ 21 reais, abaixo do piso da faixa indicativa de R$ 24,50 (Imagem: B3/Divulgação)

A 3R Petroleum (RRRP3) estreou da B3 com uma queda de 0,48% a R$ 20,90, enquanto o Ibovespa (IBOV), principal índice acionário do Brasil, caiu 2,2%, a  102.507,01 pontos.

Na noite da última quarta-feira, a empresa levantou R$ 690 milhões, com preço de R$ 21 reais, abaixo do piso da faixa indicativa de R$ 24,50.

Segundo a empresa, o valor será usado pela companhia para comprar mais campos de petróleo da Petrobras (PETR3;PETR4), pagar por aquisições já feitas e ampliar a posição de caixa no polo de Macau.

“Nosso IPO marca a volta do setor de óleo e gás à bolsa brasileira com nova abertura de capital depois de 10 anos. Temos muito orgulho de sermos pioneiros neste caminho de volta. Nosso negócio, com o qual geramos valor aos nossos acionistas e à sociedade, é produzir mais petróleo e mais gás de áreas que já não interessam às gigantes do setor, incluindo a Petrobras”, comenta Ricardo Savini, CEO da 3R Petroleum.

Formada em fevereiro de 2014 pelos sócios Savini e Daniel Soares, a 3R posteriormente agregou como acionistas um grupo de executivos brasileiros e noruegueses da indústria de petróleo por meio do veículo de investimentos DBO.

O fundo Starboard tem 52,3% do capital da 3R. O veículo da Starboard que tem participação no negócio tem entre os sócios o fundo de private equity Apollo.

Em maio, sócios da empresa emitiram 708 milhões de reais em debêntures, compradas pelo BTG Pactual. Com os recursos, a companhia comprou da Petrobras campos de exploração no Rio Grande do Norte: Macau, Aratum, Serra, Salina Cristal, Porto Carão e Lagoa Aroeira.

Com a realização de seu IPO, a 3R Petroleum passa a ser a 160ª empresa listada no Novo Mercado, segmento com os mais elevados padrões de governança corporativa.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.