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4 “dApps” para buscar ganhar dinheiro com textos NFTs, segundo especialista

18 out 2022, 14:01 - atualizado em 18 out 2022, 14:01
NFT ganhar dinheiro
Analista da Mercurius Crypto destaca as principais tendências dos NFTs e aponta as plataformas que podem ser utilizadas para rentabilizar seus trabalhos (Imagem: Freepik/starline)

Por mais que os NFTs estejam muito ligados à arte, a tecnologia se trata de transformar um conteúdo virtual em algo não fungível e único no ambiente digital. Para Rafael Castaneda, analista da Mercurius Crypto, holding de inteligência em criptomoeda, transformar textos autorais em NFTs pode ser a próxima grande onda do meio para ganhar uma renda extra.

Castaneda aponta que, o fato é que mesmo hoje, NFTs já estão indo além desse nicho e atuando em outros mercados, como tokenização de ativos reais, músicas, patentes e até mesmo em obras literárias.

“Escritores de todo o mundo podem não apenas imortalizar e assegurar a autoria das suas obras, como também rentabilizá-las”, complementa.

O especialista elenca, e cita, algumas das principais plataformas descentralizadas, ou dApps, já disponíveis na Web3 que oferecem esse serviço de tokenização. Confira:

Mirror

Mirror pode ser considerada a mais avançada plataforma de web3 para autoria e publicação de textos como NFTs. Ela opera na blockchain da Optimism, e por consequência, no ecossistema da Ethereum, e guarda todo o seu conteúdo na solução de armazenamento ArWeave.

O especialista explica que o projeto permite que os NFTs sejam montados praticamente de graça e que as operações possuem taxas baratas por estar em uma segunda camada. “Além disso, existem soluções fáceis para a criação de tokens customizados e de campanhas de crowdfunding para os autores”, diz.

Cent

Cent Pages é uma ferramenta para criação de páginas pessoais na rede Polygon, nas quais diversos tipos de conteúdo podem ser oferecidos além das NFTs, como textos, fotos, ilustrações e playlists.

“Funciona como uma rede social básica, na qual cada perfil pessoal também é um marketplace de ativos digitais. Apesar de ter mais meios de publicação, não é especializada para escritores e não possui as mesmas facilidades do Mirror”.

Lenster

Lenster é um aplicativo de rede social descentralizada na Polygon e que funciona sobre o Lens Protocol, um produto para criação de aplicativos sociais desenvolvido pelo time da AAVE.

Apesar da plataforma permitir que textos sejam negociados como NFTs, eles são agrupados em postagens, de maneira muito similar ao funcionamento do Twitter.

“Pode ser bom para autores que queiram desenvolver conteúdo mais curto e social, antenado com as novidades do momento”.

Typed.art

O typed.art é uma plataforma de NFTs da Tezos que possui um tom mais alternativo. Ao limitar tanto o número máximo de caracteres por linha, como também o número total de caracteres, o texto pode ser criado em forma de artes e ilustrações.

Algo que era muito comum no início da computação, com as já esquecidas artes ASCII e que parecem retornar nesta plataforma de forma nostálgica.

Bônus do autor: Manifold.xyz

Este aplicativo descentralizado possui código aberto e permite que o usuário faça a cunhagem de seu próprio NFT – seja imagem, vídeo, áudio ou texto.

O dApp possui contratos semi-finalizados – o usuário pode alterar a arte ASCII – e entrega a propriedade do contrato e dos tokens não fungíveis ao próprio criador.

A rede permite a cunhagem principalmente na rede Ethereum.

Isso é só o começo

O cenário geral de NFTs escritos ainda é muito incipiente e com certeza irá evoluir em muitos aspectos. Com isso, Castaneda aponta algumas das principais tendências para a modalidade. São elas: 

  • Suporte a montagem de NFT’s multi-chain;
  • Melhorias nos editores de textos para que os artigos sejam mais sofisticados;
  • Escolha de múltiplos modos de armazenamento: ArWeave, FileCoin, off-chain;
  • Integração com redes sociais da Web 2.0, como Facebook, Instagram e Twitter.

Ainda segundo o especialista, entre as plataformas que destacou, a Mirror é a mais evoluída para obras literárias. “Infelizmente ainda não é muito conhecida pelo público geral, muito embora várias personalidades do mundo cripto já a utilizam para publicar seus artigos, em substituição ao tradicional Medium, como por exemplo o Bankless”, finaliza.

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Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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