Internacional

A forte reação de Netanyahu às falas de Lula; ‘Cruzou uma linha vermelha’

18 fev 2024, 13:13 - atualizado em 18 fev 2024, 13:30
Benjamin Netanyahu
Além disso, Netanyahu chamará o chanceler Israel Katz para uma dura conversa de repreensão (Imagem: Atef Safadi/Pool via REUTERS)

O presidente de Israel, Benjamin Netanyahu, reagiu às falas do presidente Lula, que comparou ação de Israel em Gaza com Hitler contra judeus.

Em seu perfil no X, Netanyahu afirmou que comparar Israel ao Holocausto nazista e ao ditador alemão “é cruzar uma linha vermelha”.

“Israel luta pela sua defesa e pela garantia do seu futuro até à vitória completa e fá-lo ao mesmo tempo que defende o direito internacional”, afirmou.

Além disso, Netanyahu chamará o chanceler Israel Katz para uma dura conversa de repreensão.

“As palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e graves. Trata-se de banalizar o Holocausto e de tentar prejudicar o povo judeu e o direito de Israel se defender”, completou.

Mais cedo, em entrevista coletiva após participar da 37ª Cúpula de Chefes de Estado e Governo da União Africana, em Adis Abeba, na Etiópia, Lula disse que “o que está acontecendo na Faixa de Gaza, com o povo palestino, não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler decidiu matar os judeus”.

“O Brasil continua solidário ao povo palestino. O Brasil condenou o Hamas, mas não pode deixar de condenar o que o Exército de Israel está fazendo na Faixa de Gaza”, acrescentou, em outro momento da resposta.

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Confederação também repudia fala

A CONIB, Confederação Israelita do Brasil, também criticou as falas de Lula. De acordo com a entidade, os nazistas exterminaram 6 milhões de judeus indefesos na Europa somente por serem judeus. Já Israel está se defendendo de um grupo terrorista que invadiu o país, matou mais de mil pessoas.

“O governo brasileiro vem adotando uma postura extrema e desequilibrada em relação ao trágico conflito no Oriente Médio, abandonando a tradição de equilíbrio e busca de diálogo da política externa brasileira. A CONIB pede mais uma vez moderação aos nossos dirigentes, para que a trágica violência naquela região não seja importada ao nosso país”, coloca.

Com informações da Reuters

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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