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AES Tietê rejeita proposta de fusão da Eneva

20 abr 2020, 7:15 - atualizado em 20 abr 2020, 7:15
A AES entendeu que os termos e as condições da Eneva são inadequados aos seus interesses, principalmente quanto à incompatibilidade entre os negócios e as estratégias das duas companhias (Imagem: Reuters/Rodrigo Garrido)

A Eneva (ENEV3) informou ontem (19), em nota ao mercado, que a AES Tietê (TIET11) rejeitou a proposta de fusão entre ambas as empresas.

A AES entendeu que os termos e as condições da Eneva são inadequados aos seus interesses, principalmente quanto à incompatibilidade entre os negócios e as estratégias das duas companhias.

Em comunicado, a AES disse que “adota um planejamento estratégico pautado na criação de valor para os seus acionistas por meio do atendimento das necessidades e exigências de seus clientes, que buscam uma geração de energia limpa e renovável”, enquanto a Eneva “tem seu modelo de negócios centrado na geração, exploração e produção de hidrocarbonetos, com foco na geração térmica baseada em gás natural e carvão mineral”.

Dessa forma, a AES acredita que a fusão não condiz com os princípios seguidos pela empresa, que também enxerga na operação a possibilidade de risco sobre a continuidade de seu modelo de negócios sustentável.

Em termos financeiros, a administração da AES entendeu que o valor atribuído à companhia na proposta deveria ser significativamente superior.

“A avaliação realizada pela empresa especializada contratada pela Eneva (i) superestima as potenciais sinergias decorrentes da combinação de negócios e (ii) considera como possíveis sinergias diversos aspectos que dizem respeito, na realidade, a valores ou características intrínsecos da própria AES”, afirmou a empresa.

A pandemia da covid-19 foi outro motivo levantado pela AES. Segundo a companhia, o momento não é propício para a implementação de operações altamente alavancadas.

A AES informou que a administração está à disposição para se reunir com representantes da Eneva e aprimorar a estrutura da proposta.

Veja o documento na íntegra:

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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