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Afya mantém ritmo acelerado de aquisições e compra Medical Harbour

09 abr 2021, 13:15 - atualizado em 09 abr 2021, 13:15
Medical Harbour
A Medical Harbour desenvolve soluções em imagens médicas para o ensino da saúde, especialmente em anatomia, além de soluções para Radiologia ou Telerradiologia (Imagem: Divulgação/Medical Harbour)

A Afya Educacional (AFYA) anunciou ontem, juntamente com a divulgação dos resultados do quarto trimestre de 2020, a aquisição da Medical Harbour, healthtech especializada em virtualização de imagens de anatomia e radiologia, por R$ 5 milhões.

Essa é a quinta aquisição de healthtechs da companhia em dez meses. Em julho, a Afya adquiriu a PEBMED, proprietária do aplicativo Whitebook. Depois, em novembro, foi comprada a Medphone.

No início desse ano, a Afya concluiu a aquisição da iClinic, empresa com soluções de telemedicina, prontuário médico eletrônico e ferramentas de gestão de clinicas. No fim do mês passado, a companhia anunciou a compra da fintech Medicinae Solutions por R$ 5,6 milhões.

A Medical Harbour desenvolve soluções em imagens médicas para o ensino da saúde, especialmente em anatomia, além de soluções para Radiologia ou Telerradiologia.

A Medical Harbour desenvolveu o Athena Hub, que permite que professores e alunos acessem conteúdos remotamente. A plataforma criou a solução Cadáver Virtual e módulos de anatomia humana e animal.

O Athena DICOM Essential, outra solução da Medical Harbour, permite o acesso a imagens de qualquer lugar, independente da modalidade. O software conta com mais de 5 mil downloads e está presente em 130 países, sendo que 30% dos usuários são dos Estados Unidos. Há ainda o Athena DICOM Viewer, com ferramentas para reconstrução volumétrica para visualização e manipulação de imagens.

“A Medical Harbour chega à Afya Digital, onde estamos reunindo talentos e soluções de alta reputação, para
agregar mais inteligência à área de Conteúdo e Tecnologia para Educação Médica, onde já temos o Portal
PEBMED e a Medcel, marca de cursos preparatórios para residência médica”, afirma Julio De Angeli, VP de
Inovação e Serviços Digitais.

Além das healthtechs, a Afya comprou no ano passado instituições de medicina em cinco estados diferentes: Rondônia (Centro Universitário São Lucas Porto Velho e Centro Universitário Ji-Paraná); Paraíba (Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba [FCMPB]); Pará (Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida [FESAR]); e Minas Gerais e Bahia (Centro Universitário Faculdades Integradas Padrão [UNIFIPMoc] e Faculdades
Integradas Padrão [Fip Guanambi]).

Resultados

Afya, comemoração de um ano de IPO na Nasdaq
O lucro líquido ajustado da Afya aumentou 72,2% em 2020, para R$ 390,9 milhões (Imagem: LinkedIn/ Afya)

A Afya encerrou o quarto trimestre do ano passado com lucro líquido ajustado de R$ 83,1 milhões e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de R$ 155 milhões. A receita líquida ajustada fechou em R$ 347,9 milhões.

No acumulado do ano, a receita líquida ajustada totalizou R$ 1,2 bilhão, alta de 60,9% em relação a 2019. O Ebitda ajustado expandiu 68,9% e atingiu R$ 563,1 milhões, enquanto o lucro líquido, também na base ajustada, somou R$ 390,9 milhões, representando um incremento de 72,2% no comparativo anual.

A companhia reportou aumento de 67,2% na base de alunos de graduação em Medicina, que totalizou 11.030 estudantes em 2020. Em outras graduações da área de saúde, a Afya atingiu 10.325 alunos, além de 14.851 alunos em outros cursos, como Direito e Engenharias.

Em educação continuada, são 13.039 alunos em preparatórios para provas de residência e 4.181 em especializações na área médica e em outras capacitações.

Aos fim de 2020, a companhia atingiu posição de caixa de R$ 1 bilhão.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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