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AgroGalaxy (AGXY3): Com queda dos fertilizantes, XP prevê resultados fracos no 1T23; vale investir?

27 abr 2023, 11:38 - atualizado em 27 abr 2023, 11:38
Fertilizantes, Agrogalaxy
Segundo a XP, apesar do 1T23 fraco, a empresa já conseguiu endereçar a maior parte do efeito negativo da queda dos fertilizantes (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

A XP Investimentos projeta resultados fracos no primeiro trimestre (1T23) para AgroGalaxy (AGXY3) no dia 11, quando a empresa divulga suas realizações.

Na visão da corretora, esse cenário deve se confirmar devido à queda nos preços de fertilizantes e defensivos, o que levou os varejistas agrícolas, em geral, a venderem com margens ruins, e por vezes negativas.

Dessa forma, a corretora enxerga uma pequena queda de 3% ano a ano na receita de insumos, já que maiores volumes devem compensar parcialmente a queda de preços. Para receita de grãos, a projeção é de queda de 15% ano a ano devido ao atraso da safra, levando a receita líquida a R$ 2,8 bilhões, queda de 9% ano a ano.

Por outro lado, a projeção de maiores volumes para AgroGalaxy não compensou a queda de preços, e assim, a XP prevê uma receita líquida de R$ 2,8 bilhões, queda de 9% ano a ano, impactada negativamente pela menor receita de grãos devido ao atraso da safra.

A expectativa para o Ebitda ajustado é de R$ 57 milhões, recuo de 56% ano a ano, além de prejuízo líquido de R$ 73 milhões, impactado por taxas de juros mais altas.

Perspectiva para 2023 e recomendação

Na avaliação da XP, apesar do 1T23 fraco, a empresa já conseguiu endereçar a maior parte do efeito negativo da queda dos fertilizantes e projeta assim, recuperação das margens nos próximos trimestres.

A preocupação e atenção segue voltada para alavancagem, com a corretora projetando uma evolução das linhas de capital de giro ao longo de 2023.

Com isso, a recomendação da XP para ação é de compra, com preço alvo de R$ 16,10 e potencial de alta de 131%.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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