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Raízen (RAIZ4) ou São Martinho (SMTO3)? Com boas perspectivas para safra 23/24 de cana, BofA recomenda apenas uma ação; saiba qual

26 abr 2023, 13:07 - atualizado em 26 abr 2023, 13:07
cana-de-açúcar
Com o cenário atual, o Bank of America recomenda investir em empresas com potencial de crescimento no longo prazo (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

As perspectivas para o setor sucroalcooleiro são sequencialmente melhores na safra 2023/2024, após o volátil ciclo 22/23, de acordo com Bank of America (BofA).

Depois de dois anos de más condições climáticas, os volumes de moagem de cana-de-açúcar devem totalizar 645 milhões de toneladas no Brasil, aumento de 6% em relação ao ano anterior.

Os preços em alta do açúcar, que já subiram 30% em dólares no acumulado do ano em meio ao mercado global mais apertado, aliado a uma recuperação gradual dos preços do etanol e boas condições da safra, devem impulsionar a recuperação dos resultados ano a ano. 

Ainda assim, o BofA não vê espaço para revisões positivas significativas para o curto prazo das empresas, uma vez que elas estão bem protegidas para o açúcar no ciclo 23/24 e os preços dos combustíveis devem seguir instáveis no Brasil

Raízen ou São Martinho?

O BofA recomenda investir em empresas com potencial de crescimento no longo prazo, e acredita que a Raízen (RAIZ4) seja a melhor opção.

O banco prevê um crescimento de 10% no Ebitda ajustado da Raízen para o ano fiscal de 2024 devido ao crescimento do volume de moagem acima da médias, preços mais altos do açúcar, custos mais baixos e melhores margens na divisão.

Na visão do BofA, o crescimento no longo prazo deve ser impulsionado pelo etanol de 2ª geração, que não é precificado. Assim, o banco reduziu seu preço-alvo para ação de R$ 7,40 para R$ 5,00, mas manteve sua recomendação de compra.

Para São Martinho (SMTO3), o banco elevou o preço-alvo da ação de R$ 30 para R$ 32, mas manteve sua recomendação neutra para empresa, devido ao limitado potencial de valorização e maior exposição ao etanol como combustível do que seus pares

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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