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AgTech brasileira de negócios digitais com grãos vira global em parceria com Bolsa de Chicago

30 mar 2021, 13:38 - atualizado em 30 mar 2021, 14:19
Soja, Trigo e Milho
Mercado físico de grãos ficará mais parametrizado acompanhando a CBOT (Imagem: Pixabay)

O CME Group, dono da Bolsa de Chicago, levará para o mercado global a startup brasileira Grão Direto, líder em negociação digital de commodities.

Em acordo com a operadora do maior mercado futuro de commodities, chegará ao mercado solução tecnológica de precificação do mercado físico de soja, milho, trigo e outros com base na derivação em tempo real das cotações. O mundo de negócios físicos fica mais próximo do mercado financeiro.

A plataforma batizada de Clicou, Fechou, foi analisada como ágil e precisa no processo de compra e venda de grãos, pois considera aspectos logísticos, destino, regionalização, perfil dos agentes na negociação.

“E diversos outros aspectos para realizar uma precificação totalmente parametrizada, automática e personalizada para cada fazenda, produtor rural ou armazém. Já foram negociadas 100 mil toneladas por meio da nova solução”, informaram os novos parceiros, fazendo menção à fase de testes.

A expectativa é de que, com seu lançamento oficial, as projeções de crescimento são de multiplicar esse volume por 10 em 2021.

Para o CEO da agtech, Alexandre Borges, “com esta nova solução, produtores rurais habilitados podem acompanhar em tempo real os preços no mercado físico disponibilizados pelos compradores que utilizam este nosso novo serviço. Em questão de poucos minutos ou até segundos, um negócio pode ser fechado e formalizado em uma experiência 100% digital e totalmente segura, desde a negociação, passando pela integração com o hedge do comprador, até o contrato digital assinado entre as partes”.

A Grão Direto é sediada em Uberlândia, Minas Gerais.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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