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“Além do bitcoin”: Bank of America analisa o grande potencial de NFTs, DeFi e Ethereum

05 out 2021, 12:14 - atualizado em 05 out 2021, 12:14
Bank of America
No novo relatório da divisão de pesquisa global do banco americano, blockchain é tido como “o novo mercado mais empolgante dos últimos anos” (Imagem: Reuters/Lucas Jackson)

Conforme noticiado pelo Decrypt, o Bank of America (BofA) parece ter mudado de opinião quanto ao setor cripto. O gigante de serviços bancários – que já chamou o bitcoin (BTC) de “lento” e “pouco prático” – descreveu a si mesmo como “otimista” quanto ao ecossistema da indústria cripto.

No novo relatório da divisão de pesquisa global do banco americano, blockchain é tido como “o novo mercado mais empolgante dos últimos anos”.

O documento tece elogios também para diversas áreas do setor cripto, incluindo criptomoedas populares, stablecoins, tokens não fungíveis (NFTs), finanças descentralizadas (DeFi) e aplicações descentralizadas (dapps).

Segundo o Decrypt, logo de início, o relatório indica que “o setor de ativos digitais é muito grande para ser ignorado”. Além disso, o documento do BofA aponta que o bitcoin, com sua capitalização de mercado de US$ 900 bilhões, é importante, mas que “o ecossistema de ativos digitais é muito mais”.

O documento divulgado pelo banco ressalta o potencial de plataformas de contratos autônomos (“smart contracts”), os quais são essenciais para o funcionamento de DeFi e dapps. 

De acordo com o Decrypt, o relatório do BofA também apresenta dados comparativos em relação a investimentos no setor.

O documento indica que, somente no primeiro semestre de 2021, US$ 17 bilhões em investimentos em capital de risco foram feitos em empresas de ativos digitais e blockchain. Durante todo o ano de 2020, por outro lado, essa quantia foi de US$ 5,5 bilhões. 

Quanto à área de NFTs, o banco indicou que o rápido crescimento foi “uma surpresa para todos”, além desses tokens serem considerados, juntamente com DeFi, a “maior inovação” do mundo cripto até o momento.

No entanto, nem tudo são flores quanto aos NFTs. Segundo o Decrypt, BofA indicou que os altos preços desses tokens são um ponto de preocupação, especialmente quando estão ligados a populares projetos, como Loot, que apresentam textos simples que podem ser usados para desenvolver projetos de jogos desenvolvidos pela comunidade.

Segundo a gigante de serviços bancários: 

Imagens simples, como um fundo preto com poucas palavras de texto, nos preocupam que haja altos riscos quanto a esse segmento ser algo que precisa ser totalmente entendido, antes de os NFTs poderem alcançar adesão de fato. 

Além disso, o banco também não minimiza os possíveis obstáculos que a indústria cripto pode enfrentar quanto ao seu crescimento.

O principal ponto destacado pelo relatório refere-se à ameaça de um aumento da regulamentação, devido a alguns comentários feitos por Gary Gensler, presidente da Comissão de Valores Mobiliários e de Câmbio (SEC) dos Estados Unidos.

De acordo com o Decrypt, outros pontos destacados no documento referem-se aos riscos legais, ambientais, regulatórios e tecnológicos da indústria cripto.

O relatório do Bank of America também procura reduzir as críticas dirigidas às redes blockchain e aos criptoativos, ao recordar que, no passado, fortes críticas foram feitas a inovações que seriam consideradas, depois, avanços tecnológicos.

Conforme indicado pelo Decrypt, o banco afirmou que:

Estamos no início de uma longa jornada para cobrir aquilo que acreditamos ser a próxima geração da tecnologia – ativos digitais e aplicações com base em blockchain.

Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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