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Algodão: comercialização da safra 2020/21 no MT atinge 95,19%, diz Imea

18 jan 2022, 9:30 - atualizado em 18 jan 2022, 10:11
Algodão
As negociações seguem adiantadas ante a média de cinco anos (90,40%) (Imagem: Reuters/Mohamed Abd El Ghany)

A comercialização de algodão em pluma em Mato Grosso avançou 5,12 pontos porcentuais em dezembro ante novembro, atingindo 95,19% da produção prevista ao fim do último mês, segundo relatório mensal do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). As negociações seguem adiantadas ante a média de cinco anos (90,40%) e 7,54 pontos porcentuais à frente na comparação com a temporada anterior (87,66%).

Em relação à safra 2021/22, que está sendo semeado no Estado, até dezembro, a comercialização da pluma alcançava 59,97% da produção, avanço de 2,06 pontos porcentuais na comparação mensal. São 5,54 pontos porcentuais à frente que em igual período da temporada 2020/21 (54,42%) e atraso ante a média dos últimos cinco anos (62,33%), conforme o Imea.

Para o ciclo 2022/23, o Imea projeta que no fim de dezembro 11,94% da produção prevista para o Estado já estava vendida, avanço mensal de 2,90 pontos porcentuais. O indicador representa expressivo adiantamento de 7,48 pontos porcentuais em relação a igual período da safra anterior (4,48%) e ante a média de cinco anos (6,07%).

Custo de produção

O custo de produção de milho da safra 2021/22 em Mato Grosso subiu em dezembro para variedades de alta tecnologia, informou o Imea, em relatório mensal. O custo operacional efetivo (COE) aumentou 2,35% em relação a novembro e ficou em R$ 3.381,94 por hectare. Na comparação com a temporada anterior, o incremento é de 30,9% no custo operacional efetivo. A segunda safra 2021/22 do cereal será semeada em breve no Estado, após a colheita da soja.

O aumento mensal do indicador foi impulsionado principalmente pelo maior custo de aquisição de fertilizantes e corretivos (4,55%), sementes (2,31%), despesas financeiras (2,10%), operações mecanizadas (1,60%) e defensivos (1,38%). O COE inclui despesas com aquisição de insumos agrícolas (sementes, fertilizantes, defensivos), operações mecanizadas, mão de obra, impostos e taxas, combustíveis, custo de pós-produção (beneficiamento, classificação, armazenagem, transporte) e despesas financeiras (financiamentos, seguros).

O custo total de produção do milho de alta tecnologia no Estado foi estimado em R$ 4.395,84 por hectare em dezembro, avanço de 1,89% no mês, e de 30,1% ante R$ 3.378,06 por hectare observados na temporada 2020/21.

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