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Amazon (AMZO34) ou Nike (NIKE34)? A corrida pela compra da Peloton

11 fev 2022, 13:07 - atualizado em 11 fev 2022, 13:08
Peloton
Peloton pode ser comprada pela Amazon ou Nike com valores muito abaixo do esperado (Imagem: Shutterstock/photocritical)

A Peloton (PTON) teve uma valorização de 30% em suas ações após rumores de potenciais compradores.

Apesar da queda em seu valor de mercado – de US$ 52 milhões para US$ 8 milhões – nomes como Amazon (AMZN; AMZO34) e Nike (NKE; NIKE34) estão interessados em adquirir a empresa de equipamentos esportivos.

No ano passado, o chefe de investimento da Blackwells Capital, Jason Aintabi, deu um ultimato à empresa devido aos seus resultados insatisfatórios. Em uma carta aos líderes da Peloton, Aintabi solicitou a demissão de seu CEO e co-fundador John Foley e pediu que o conselho considerasse uma possível venda.

E não deu outra. Na última quarta-feira (9), a companhia anunciou o desligamento de seu antigo CEO e um corte de 20% em seu quadro de colaboradores. Barry McCarthy, ex-diretor financeiro da Netflix e Spotify, assume o posto como CEO e presidente da empresa.

Mesmo com uma série de crises acontecendo ao mesmo tempo, a Peloton ainda se vê disputada. De acordo com o Wall Street Journal, a Amazon teria feito uma oferta inicial de US$ 8 milhões pela empresa de ginástica.

A compra representaria a entrada da gigante do comércio eletrônico no setor de saúde e bem-estar, onde já possui alguns produtos na área, como a pulseira fitness Halo.

Por outro lado, a Nike também parece estar interessada. Ainda em estágios iniciais e sem valores divulgados, a empresa de trajes esportivos deseja ampliar seu portfólio em um segmento que já domina. O serviço de assinatura oferecido pela Peloton, aparentemente, é um de seus principais interesses.

A Peloton ainda não entrou em um processo formal de venda. Entretanto, apenas os rumores foram suficientes para dar um gás nos papéis da empresa.

Ainda sem produtos disponíveis no Brasil, sua compra por alguma das corporações também pode representar uma expansão global da marca.

Estagiário
Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
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Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
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