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Apesar da resiliência, BB Seguridade tem desafios de médio e longo prazos para enfrentar

09 fev 2021, 13:54 - atualizado em 09 fev 2021, 13:57
BB Seguridade
O BTG Pactual tem recomendação neutra para o papel, com preço-alvo de 32 (Imagem: Facebook/BB Seguros)

A BB Seguridade (BBSE3), apesar de ter mostrado sua resiliência durante a crise, deve enfrentar alguns desafios no médio/longo prazo, disse o BTG Pactual (BPAC11). Um deles é a grande dependência em relação ao Banco do Brasil (BBAS3).

O BTG manteve a recomendação neutra para o papel, com preço-alvo de 32, após a divulgação dos resultados do quarto trimestre de 2020. Além do guidance de 2021 em linha com as projeções do mercado, a companhia reportou um lucro líquido (de R$ 917 milhões) abaixo das estimativas.

Os resultados foram impactados pela Brasilprev, cujos números retraíram quase 70% por conta de um resultado financeiro mais fraco devido ao descasamento dos índices de inflação IPCA e IGP-M.

“Isso também desencadeou um índice de payout menor do que o inicialmente esperado, o que já havia sido comunicado no fim de 2020”, comentaram os analistas Eduardo Rosman, Thomas Peredo e Ricardo Cavalieri, do BTG.

O desempenho negativo da Brasilprev ainda acabou ofuscando a boa performance da Brasilseg, que teve uma expansão de 22,8% nos resultados.

O guidance da BB Seguridade indica uma expansão no resultado operacional, entre 8% e 13%, o que levantou o otimismo dos analistas sobre o nome.

“O payout no segundo semestre caiu para 45% versus 95% no primeiro semestre (70% em 2020), principalmente devido aos impactos da inflação do IGP-M nas métricas de capital da Brasilprev. Em 2021, no entanto, esperamos que o payout da BB Seguridade retorne para maior que 80%”, afirmaram Rosman, Peredo e Cavalieri.

O guidance da BB Seguridade também contempla um crescimento entre 7% e 12% dos prêmios esperados para a Brasilseg. Para as reservas de previdência privada, a alta esperada está entre 4% e 7%.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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