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Após tombo de 33% em março, fundo imobiliário toma fôlego em busca de recuperação

03 abr 2023, 17:48 - atualizado em 03 abr 2023, 17:54
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Índice de fundos imobiliários começou abril como terminou os três primeiros meses de 2023; veja como ficou (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

O índice de fundos imobiliários (Ifix) começou abril com sinal negativo. Após exibir volatilidade nas primeiras horas de negócios, o índice encerrou o pregão desta segunda-feira (03) em queda de 0,28% (após ajustes), aos 2.753 pontos.

Na sexta-feira, o Ifix disparou 0,91% e saiu saiu do nível de 2.736 pontos no pregão anterior para 2.760 pontos no último dia de negócios de março. Porém, engatou três meses seguidos de queda.

Hoje, o volume de negócios, que começou a sessão mais fraco, disparou e foi o maior desde 1º de março.



Fundos imobiliários de destaque

Entre os fundos imobiliários listados no índice, o Devant Recebíveis (DEVA11) liderou os ganhos, de 5,90%. Com isso, o FII tem alta de 11% em dois pregões.

Com isso, após o tombo de 33,8% no mês passado, o DEVA11 busca uma recuperação. No entanto, o caso Gramado Park teve um novo desdobramento.

O DEVA11 e outros FIIs de papel foram fortemente afetados pela decisão da justiça do Rio Grande do Sul de suspender o pagamento de recebíveis por 60 dias pelo grupo gaúcho Gramado Park (GPK) à Forte Securitizadora, (Fortesec) em meados de março.

Entretanto, de acordo com a coluna de Giane Guerra no site Gaúcha ZH (GZH), após a Gramado Park mudar de diretoria nos últimos dias, a companhia desistiu do processo que suspendia esse pagamento. Isso a partir de uma tutela cautelar antecipatória que costuma ser usada para os negócios ganharem fôlego, enquanto estruturam um pedido de recuperação judicial, diz a publicação.

Além disso, na semana passada, o fundo imobiliário Devant foi um dos que comunicou que a Fortesec não fez o pagamento de Certificados Recebíveis Imobiliários (CRIs) vencidos em 20 de março. Segundo os fundos, “não havia qualquer notícia do adimplemento de tais obrigações”. O DEVA11 listou calote de 22 operações pela securitizadora.

Em contrapartida, o fundo imobiliário BTG Pactual Corporate Office Fund (BRCR11) exibiu a maior queda no pregão, de 4,42%, após fechar em alta por cinco pregões seguidos e acumular ganhos de 20% no período.

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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