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As 5 ações para enfrentar os riscos no Brasil e no mundo em 2022, de acordo com Genial

24 jan 2022, 17:47 - atualizado em 24 jan 2022, 17:47
Mercados de Ações
Corretora lista as cinco ações para se proteger do cenário adverso no Brasil e dos riscos no mundo em 2022 (Imagem: REUTERS/Regis Duvignau/File Photo)

A Genial Investimentos selecionou as cinco ações para enfrentar as adversidades do Brasil e do mundo em 2022.

A corretora trabalha com um panorama menos otimista para o Brasil, com elevação de juros (movimento que também ocorre no mundo), inflação fora da meta e pouco crescimento econômico.

Em relação aos mercados globais, os analistas consideram um cenário incerto para o crescimento da China, dada a crise do mercado imobiliário e as mudanças regulatórios em diversos setores do país, além de um dólar ainda forte.

Para se beneficiar da alta dos juros

Porto Seguro PSSA3
A ação para se beneficiar da alta do juros é a Porto Seguro, diz a Genial (Imagem: LinkedIn/ Porto Seguro)

Para aproveitar o cenário de juros altos, a escolha da Genial é a Porto Seguro (PSSA3), já que boa parte do lucro da empresa vem de investimentos em renda fixa.

“As seguradoras geralmente têm bastante dinheiro em caixa, pois os beneficiários pagam o seguro antes do que acabam utilizando. Parte relevante do caixa fica alocado em títulos pós-fixados, fazendo com que as seguradoras se beneficiem do aumento da Selic, principalmente na linha de receita financeira”, explica a corretora.

A Genial ainda defende que a Porto Seguro está em uma posição mais confortável do que seus concorrentes atualmente, ao passo que as perspectivas para a sinistralidade são de queda ao longo do ano.

Para se expor à força do dólar

Vale (VALE3), SLC Agrícola (SLCE3) e 3R Petroleum (RRRP3) são outras três ações indicadas pela Genial para 2022. Sendo exportadoras, as três são favorecidas com a exposição ao dólar.

Segundo a Genial, a SLC está inserida no setor “mais potente e resiliente” do Brasil: o agronegócio. O Brasil é uma das principais economias do mundo no agro, que tem crescido de maneira consistente, apesar da piora do cenário macroeconômico com a pandemia.

Outro fator que explica a escolha do nome é o cenário positivo esperado para as commodities. Isso também é parte do motivo para Vale estar na lista das melhores ações da corretora, que enxerga potencial de alta para o nome.

Vale
Ação da Vale ainda possui upside em relação ao preço atual, destacam os analistas (Imagem: REUTERS/Pilar Olivares)

“Com o preço de longo prazo do minério de ferro em US$ 75/tonelada, a ação ainda possui upside em relação ao preço atual”, diz a Genial. “Vale ressaltar que, no momento, a perspectiva para o recurso é boa, com o preço superando a faixa dos US$ 120/tonelada, trazendo bons retornos tanto na forma de dividendos quanto na própria valorização do papel”.

No caso da 3R Petroleum, além dos preços elevados do petróleo, a Genial vê a companhia com bom crescimento à frente, aquisições a múltiplos atraentes, zero risco exploratório e negócios descorrelacionados ao mercado doméstico, com receitas dolarizadas.

Para se proteger do Brasil

A quinta e última ação sugerida pela Genial é considerada a mais defensiva pelos analistas dentro do cenário de alta inflação, aumento de juros e fraco crescimento esperado para o Brasil.

Os analistas acham que a Alupar (ALUP11) é a ação para se expor à transmissão de energia, segmento com contratos protegidos pela inflação.

Além disso, a companhia apresenta boas perspectivas de crescimento, com diversos projetos em desenvolvendo que devem expandir o Ebitda da companhia ao longo dos próximos anos, e distribuições de dividendos ainda mais robustas à frente.

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Money Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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