As melhores ações pagadoras de dividendos para janeiro, segundo 18 analistas

06 jan 2022, 11:02 - atualizado em 06 jan 2022, 11:02

Vivo e Vale voltam a dividir posição de ação favorita dos analistas no quesito dividendos (Imagem: Montagem Money Times – Rafael Borges | Reuters – Washington Alves)

Pelo sexto mês consecutivo, a Vivo (VIVT3) foi em janeiro a ação mais recomendada dos analistas quando o assunto é distribuição de dividendos. Desta vez, no entanto, o papel da rede de telecomunicações divide a posição com a Vale (VALE3), que voltou à disputa da primeira colocação.

As companhias receberam dez indicações cada nas carteiras recomendadas de dividendos para o primeiro mês do ano, segundo levantamento feito pelo Money Times com 19 corretoras.

A Taesa (TAEE11) ficou em segundo lugar no ranking, com oito indicações, seguida pela Itaúsa (ITSA4), com sete.

Petrobras (PETR3;PETR4) e Vibra Energia (VBBR3), que foram recomendadas por seis corretoras cada uma, fecham o top 5.

Ações mais recomendadas

Para a MyCap, a Vivo pode se beneficiar pelo seu destaque em amplo atendimento setorial, sendo referência no segmento de telefonia móvel, com expectativa de melhoria de margens e serviços via fibra.

A corretora destaca que o ambiente desafiador e avesso a risco torna a companhia ainda mais atraente. Na recomendação da MyCap, o preço-alvo para os papéis da empresa é de R$ 57,50, e o retorno em dividendos (dividend yield) estimado, de acordo com o consenso da Bloomberg, é de 4,14%.

Em relação à Vale, a Guide avalia que o investimento está atualmente em patamares interessantes, com a ação negociada com desconto em relação a seus pares.

Para ficar de olho

A Ativa destaca que a Taesa, que dividiu o primeiro lugar com a Vivo mês passado, mas caiu para a segunda posição neste mês, pretende seguir ampliando seus investimentos, buscando tanto oportunidades nos próximos leilões como oportunidades em projetos brownfield.

A corretora diz que a companhia promove ampla distribuição de proventos, com payouts que passam de 90% do lucro líquido, bem como dividends yields atrativos. A expansão e o forte pagamento de proventos pode acarretar em aumento da alavancagem da empresa.

Em relação à Itaúsa, que fecha o top 3 da lista de recomendações, a expectativa do Nu Invest é de que o ritmo de distribuição de dividendos aumente no decorrer do segundo semestre deste ano.

Na visão da corretora, a companhia deve distribuir cerca de R$ 0,45 por ação ao longo dos próximos 12 meses, o que representaria um payout de aproximadamente 40% anualizando o lucro líquido do primeiro semestre de 2021. O retorno em dividendos esperado para os próximos 12 meses é de 3,9%.

Confira como ficou o top 10 para janeiro:

Empresa	Código	Indicações
Vale	VALE3	10
Vivo	VIVT3	10
Taesa	TAEE11	8
Itaúsa	ITSA4	7
Petrobras	PETR3; PETR4	6
Vibra Energia	VBBR3	6
Bradesco	BBDC4	5
Transmissão Paulista	TRPL4	5
B3	B3SA3	5
BB Seguridade	BBSE3	5
	Total	67

Veja as outras indicações feitas no mês:

Empresas	Indicações
Alupar, Copel, Engie, Itaú, Gerdau, JBS	4 cada
Ambev, Bradespar, CPFL, Cyrela	3 cada
Banco do Brasil, Cesp, Copasa, CSN, Kepler Weber, Klabin, Energias do Brasil, Santander, Tim, Unipar	2 cada
ABC Brasil, Banrisul, Alpargatas, Brasil Agro, BTG Pactual, Camil, Coca-Cola, Energisa, Fleury, Hypera, IRB, M Dias Branco, Minerva, Odontoprev, Qualicorp, Porto Seguro, Sanepar, Ultrapar, Aura Minerals, Getnet	1 cada

Levantamento

O levantamento do Money Times levou em consideração as informações das carteiras de ações divulgadas por 19 instituições. Para janeiro, foram indicadas 51 ações, somando 143 recomendações.

Participaram do levantamento Ágora Investimentos, Ativa Investimentos, BB Investimentos, BTG Pactual, Nu invest, Eleven, Elite, Empiricus, Genial Investimentos, Guide Investimentos, Itaú BBA, Mirae Asset, MyCap, Nova Futura, Órama, Planner, Banco Safra, Santander, Terra Investimentos.

Disclaimer

O Money Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.

Por Giovana Leal

Editora-assistente

Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.

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Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.