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Atividade empresarial da Zona do Euro volta contrair em agosto e perspectivas são sombrias, mostra PMI

23 ago 2022, 7:42 - atualizado em 23 ago 2022, 7:42
Indústria Zona do Euro
A economia da França contraiu pela primeira vez em um ano e meio, de acordo com seu PMI, já que a demanda mais fraca e as pressões inflacionárias também atingiram as empresas do país (Imagem: Swen Pfoertner/Pool via REUTERS/File Photo)

A atividade empresarial em toda a zona do euro contraiu por um segundo mês consecutivo em agosto, uma vez que a crise do custo de vida forçou os consumidores a reduzir gastos, enquanto as restrições de fornecimento continuaram a prejudicar os fabricantes, mostrou uma pesquisa nesta terça-feira.

A economia global está cada vez mais em risco de cair em recessão, já que a invasão russa da Ucrânia e os rigorosos lockdowns contra a Covid-19 na China danificaram ainda mais as cadeias de abastecimento.

Enquanto isso, os consumidores estão enfrentando a maior inflação em uma geração e que força os bancos centrais a apertar a política monetária agressivamente, justamente no momento em que as economias precisam de apoio.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI) Composto da S&P Global, visto como um bom guia para a saúde econômica geral, caiu de 49,9 em julho para 49,2 em agosto, pocuco acima da expectativa em pesquisa da Reuters para uma queda maior para 49,0.

Leitura abaixo de 50 indica contração, e a preliminar de agosto foi a mais baixa desde fevereiro de 2021.

“O declínio contínuo do PMI em agosto sugere que uma recessão no semestre do inverno é cada vez mais provável”, disse Christoph Weil, do Commerzbank.

A retração na Alemanha, a maior economia da Europa, se aprofundou em agosto, mostrou pesquisa separada do PMI, depois de as empresas virem a demanda ser afetada por uma combinação de inflação alta, aumento das taxas de juros e incerteza econômica.

A economia da França contraiu pela primeira vez em um ano e meio, de acordo com seu PMI, já que a demanda mais fraca e as pressões inflacionárias também atingiram as empresas do país.

Sugerindo que há pouca esperança de uma reviravolta iminente na zona do euro, a demanda geral no bloco caiu por um segundo mês. O subíndice de novos negórcios chegou a 47,7, de 47,6 em julho.

O PMI do setor de serviços do bloco recuou de 51,2 para 50,2, abaixo dos 50,5 previstos na pesquisa da Reuters.

A atividade industrial, por sua vez, caiu novamente este mês. O PMI de indústria recuou de 49,8 para 49,7, menor leitura desde junho de 2020.

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