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Banco do Brasil (BBAS3) sob Lula quer lucrar R$ 10 bi a mais do que último ano de Bolsonaro

13 fev 2023, 19:27 - atualizado em 13 fev 2023, 19:40
Banco do Brasil
De acordo com o documento, o banco espera encerrar 2023 com lucro líquido de até R$ 37 bilhões (Imagem: Marcos Issa/Bloomberg News)

Com certo ceticismo de investidores, o Banco do Brasil (BBAS3) divulgou o seu guidance (projeção) do seu primeiro ano sob a gestão do governo de Luiz Inácio Lula da Silva com expectativas maiores do que em 2022, último ano de Jair Bolsonaro.

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De acordo com o documento, o banco espera encerrar 2023 com lucro líquido de até R$ 37 bilhões, enquanto no ano passado o banco esperava lucrar R$ 26 bilhões.

No entanto, o BB conseguiu bater o guidance com folga: lucrou R$ 31,8 bilhões, avanço de 51%.

Para 2023, a estatal espera ainda uma alta de 12% na carteira de crédito e uma margem bruta de até 21%.

Veja na tabela abaixo:

Banco do Brasil encerrou o quarto trimestre de 2022 com lucro líquido ajustado de R$ 9 bilhões.

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O montante representa um avanço de 52,4% em relação aos últimos três meses de 2021 e renova o recorde de geração de resultados trimestrais, destacou a estatal no balanço.

Nova CEO do Banco do Brasil

As ações do Banco do Brasil subiram forte após a nova CEO Tarciana Medeiros tomar posse.

Além da recuperação do setor, analistas que conversaram com o Money Times elogiaram o discurso de Taciana.

No discurso, a nova CEO, a primeira mulher à frente da instituição em quase 200 anos, buscou o diálogo ao falar sobre a necessidade de entregar rentabilidade ao acionista sem, com isso, perder o caráter social do banco.

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Felipe Leão, especialista da Valor Investimentos, diz que o mercado se animou com as declarações, bem distantes das ditas pelo presidente Lula durante a campanha.

“Foi um discurso que agradou o mercado. A Tarciana tem uma longa e renomada experiência dentro do banco em diversas áreas do segmento, como varejo e seguros, combinada com seu conhecimento em tecnologia, o que pode levar a uma indicação de que o banco irá manter os investimentos em inovação”, diz.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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